CI

Na ExpoLondrina 2013, Iapar mostra a história do milho

Funcionários e técnicos se revezam para atender


Que o milho é um grão versátil, cujos derivados agradam a paladares no mundo inteiro, não é novidade. Reconhecer que o amplo emprego do milho vai do mingau à fralda também não diz tudo. Agora, saber que o milho está presente até em peças de carros, como cilindro e bateria, já é algo que impressiona os visitantes do estande do Iapar no Parque Governador Ney Braga, em Londrina.

A história do milho é apresentada em textos, fotos e porções de material de todos os tempos. Quer ver como o grão foi se modificando, lapidado pelos cuidados da pesquisa? Ou como é a semente, hoje, em diversos países? Também é no estande do Iapar.

Funcionários e técnicos se revezam para atender curiosidades de adolescentes em busca de respostas para trabalhos escolares. Da antiguidade até as novas variedades da pesquisa, cujas plantas, viçosas e geneticamente melhoradas, oferecem espigas imponentes substanciosas. Milho que “dá gosto de ver”, na exclamação do cidadão urbano, enquanto desliza a mão sobre amostras de milho doce, pipoca, asteca, milho comercial para a indústria. Milho da Indonésia, Peru, México, Colômbia, etc.

A presença do Iapar na ExpoLondrina aponta para a sociedade os novos conceitos da tecnologia para conciliar renda com sustentabilidade e preocupação social. Nos pavilhões de gado “de argola” (alto padrão), a raça Purunã atrai olhares curiosos e recebe elogios. O mesmo acontece com os caprinos, pesquisados na Fazenda Experimental de Pato Branco.

Na Via Rural, ou “Fazendinha”, o Iapar apresenta seringueira em produção e um técnico para explicar da produção de mudas ao mercado mundial. Pode-se ver a colheita do látex; abacaxi, para várias regiões do Paraná; manejo integrado de pragas, para reduzir a dependência de agroquímicos. Em parceria com o Simepar são feitas demonstrações de previsões do tempo; o alerta geada para medidas preventivas de proteção das plantas, principalmente o café; uma nova variedade de batata industrial.

Para esse trabalho que começa meses antes do evento e se encerra depois, o Iapar utiliza o trabalho de 34 pesquisadores e técnicos; só na Via Rural, há trabalhos de 29 especialistas, além de funcionários de apoio – que é um pessoal treinado e experiente. Como em todos os anos a ciência e a tecnologia têm algo novo a apresentar. Para produtores e consumidores.

HISTÓRIA - Os primeiros registros do cultivo do milho somam 7.300 anos e foram encontrados em pequenas ilhas próximas ao litoral do México, no golfo do México. Seu nome de origem indígena-caribenha significa “sustento da vida”. Alimentação básica de várias civilizações ao longo dos séculos, os Olmecas, Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte e religião. Grande parte de suas atividades diárias eram ligadas ao seu cultivo. O milho era plantado por índios americanos em montes, usando um sistema complexo que variava a espécie plantada de acordo com seu uso.

Esse método foi substituído por plantações de uma única espécie. Com as grandes navegações do Século XVI e o início do processo de colonização da América, a cultura do milho se expandiu para outras partes do mundo. Hoje é cultivado e consumido em todos os continentes e sua produção só perde para a do trigo e do arroz. No Brasil, os índios guaranis tinham o cereal como principal ingrediente de sua dieta. Com a chegada dos portugueses, o consumo aumentou e novos produtos à base de milho foram incorporados aos hábitos alimentares dos brasileiros.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.