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Negociação do preço do tabaco inicia nesta manhã

Primeira rodada de reuniões para discutir custo e valor da colheita ocorre na sede da Fetaesc, na cidade catarinense de São José


A primeira rodada de negociação do preço do tabaco para a safra 2018/2019 começa nesta quarta-feira, 5, na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), em São José, na Região Metropolitana de Florianópolis. No início da manhã, entre 8h30 e 10h15, haverá a reunião fechada dos representantes das federações dos três Estados do Sul e da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) para analisar a adequação das tabelas de preço e informações sobre as especificações do tipo de tabaco que o mercado comprador exige. No encontro ainda haverá a avaliação do custo de produção apurado, que servirá de parâmetro para a negociação do reajuste do preço.

O presidente da Afubra, Benício Werner, destaca que existe uma demanda do mercado internacional por tabaco maduro, de cor alaranjada e não limão; por isso, a necessidade de estabelecer normas para uma colheita planejada. “Os compradores exigem cada vez mais um tabaco mais maduro, da cor laranja. Alertamos o produtor para adequar o seu plantio e cura da planta a esta exigência para garantir uma melhor qualidade e preço”, explica. Acrescenta que o agricultor precisa adaptar o plantio à estrutura de secagem.

Werner ressalta que este ano, pela primeira vez, as entidades apuraram o custo de produção de maneira separada para cada empresa. “Então, a negociação será sobre a variação do custo de produção de cada uma. Porém, no percentual de reajuste – a lucratividade do produtor – vamos procurar ter o mesmo para todas as empresas”, destaca o presidente da Afubra.

Nas reuniões individuais com as empresas, a partir das 10h15 e com encerramento previsto apenas para esta quinta-feira, a pauta abrangerá a avaliação e definição da nova tabela; a apresentação e análise do custo de produção apurado pelas entidades e cada empresa; e a negociação dos preços para a venda da safra. Benício Werner ressalta que os coeficientes técnicos utilizados pelas entidades representativas do produtores e pelas indústrias são os mesmos, de acordo com o Fórum Nacional de Integração Agroindustrial (Foniagro), responsável por definir diretrizes que garantam equilíbrio entre a indústria e os produtores integrados, proporcionando segurança jurídica entre todos os elos da cadeia produtiva. Por isso, se houver discrepância em algum item, como a mão de obra, por exemplo, integrantes dos dois lados voltarão juntos a campo para verificar a diferença no levantamento.

Agenda
05/12
8 horas: reunião das entidades representantivas dos produtores
10h15: Souza Cruz
13h30: JTI
15h15: Philip Morris
17 horas: Universal Leaf

06/12
8 horas: Alliance One
9h45: China Brasil Tabacos

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