CI

Negociar em conjunto com Mercosul atrasa Brasil

Conclusão é do 2º Fórum Nacional de Agronegócios



 
Palestrantes do 2º Fórum Nacional de Agronegócios convergem na opinião de que o Brasil precisa partir para negociações individuais no comércio internacional do agronegócio. “O Brasil ganha alguma coisa negociando em conjunto com o Mercosul? Não ganha nada” afirmou Vera Thorstensen (foto à esquerda), professora e pesquisadora da Escola de Economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e coordenadora do Centro do Comércio Global e do Investimento de Algodão.

 


Segundo ela, o maior parceiro comercial do Brasil é os Estados Unidos, e por isso “precisamos negociar sozinhos”. A posição recebeu aplausos de mais de 300 lideranças do agronegócio brasileiro e foi corroborada pelo diretor de comércio exterior da FIESP, Roberto Giannetti da Fonseca, que também participou do evento promovido pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) que aconteceu no último sábado (21.09) em Campinas/SP.
 
 

Giannetti da Fonseca (foto à direita) foi além e afirmou que “o Mercosul virou apenas ideologia. Não tem mais nada a ver com o que o Brasil precisa na prática” e “não tem futuro para o Brasil”. Para ele, a velocidade do Brasil é diferente da dos outros países do bloco e, por isso, “o país não pode ficar esperando o Mercosul”.
 
O LIDE Agronegócios é liderado por Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e Coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas. O 2º Fórum Nacional contou ainda com a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e da senadora e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Kátia Abreu. 

 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.