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Negócios com BB CPR chegam a R$ 4,47 bilhões em 2004


O valor total das Cédulas de Produto Rural (CPR) negociadas por intermédio do Banco do Brasil em 2004 chegou a R$ 4,47 bilhões. Este valor representa um acréscimo de 192% em relação ao total negociado em 2003 (R$ 1,53 milhão). No ranking dos Estados, Goiás aparece em 1º com R$ 998 milhões em negócios; Mato Grosso, R$ 713 milhões; Paraná, R$ 609 milhões e Minas Gerais R$ 601 milhões.

A soja foi o produto mais negociado com contratos no valor de R$ 1,64 bilhão, seguida de bovinos, R$ 966 milhões, café, R$ 539 milhões e milho, R$ 443 milhões. Do total, R$ 2,34 bilhões de CPRs físicas e financeiras foram negociadas mediante aval do BB, e R$ 2,13 bilhões foram de CPRs adquiridas pelo Banco, valendo-se de recursos livres e da exigibilidade da poupança rural, o que permite a cobrança de menores encargos ao produtor rural, entre 1,5 e 1,7% ao mês.

Somente nesta safra, a partir de 1° de julho de 2004 até o final do ano, foram realizados negócios no valor de R$ 3,04 bilhões. A expectativa do Banco é que, em 2005, os negócios com CPR cheguem a R$ 6 bilhões.

Em 2004, o Banco do Brasil liberou R$ 2,52 bilhões aos produtores rurais, em operações de investimento agropecuário com recursos do BNDES/FINAME (R$ 1,57 bilhões), FCO (R$ 707 milhões), FAT (R$ 32 milhões) e recursos próprios (R$ 206 milhões), perfazendo crescimento de 15% no volume contratado, comparativamente a 2003 (R$ 2,2 bilhões). O incremento observado deveu-se a melhoramentos realizados pelo BB nas sistemáticas de análise de projetos e nos sistemas de contratação, bem como à adoção de esquema especial de acolhimento de propostas em feiras e exposições.

Conforme último ranking divulgado pelo BNDES, com os desembolsos acumulados de janeiro a novembro de 2004, o BB manteve-se em primeiro lugar no sistema BNDES, com R$ 1,6 bilhão nos programas agrícolas (Moderfrota, Moderinfra, Moderagro, Prodeagro, Prodefruta, Proflora e Linha Especial da FINAME), com participação em 26% do volume total contratado.

No segundo semestre, quando começou as liberações da safra 2004/05, foram contratados R$ 1,4 bilhão, tendo sido R$ 865 milhões em investimentos com recursos do BNDES/FINAME.

As agências do Banco do Brasil no Centro-Oeste contaram, a partir de dezembro/2004, com recursos adicionais, provenientes da linha FAT Integrar Investimento Agropecuário, destinada a grandes empresas e grandes produtores e suas cooperativas — a nova linha resultou de ações conjuntas envolvendo o BB, CODEFAT, Ministério da Integração Nacional, Ministério da Fazenda e Ministério do Trabalho e Emprego.

As linhas do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) foram direcionadas para atender preferencialmente pequenos e médios produtores rurais e pequenas e médias empresas. Esses recursos foram utilizados para financiamentos de infra-estrutura produtiva, voltados ao aumento da eficiência da propriedade rural.

A expectativa para 2005 é de um crescimento de pelo menos 25% sobre os valores aplicados em 2004, em face da disponibilidade de recursos do BNDES, FCO e FAT prevista para aquele período, bem como continuidade no aperfeiçoamento do processo de crédito do Banco.

Comércio ele eletrônico:

Em 2004, o site www.agronegócios-e.com.br realizou negócios no montante de R$ 2,2 bilhões. Desde o lançamento do site, em julho de 2000, já foram comercializados R$ 5,72 bilhões pela Internet. Isso mostra a pujança do setor rural brasileiro e a sua capacidade de absorver novas tecnologias.

Paraná (R$ 801 milhões), São Paulo (R$ 292 milhões), Minas Gerais (R$ 269 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 266 milhões) e Goiás (R$ 221 milhões) tiveram o maior volume de negócios. Os produtos mais negociados foram insumos (R$ 1,59 bilhão), BB CPR (R$ 353 milhões), máquinas e equipamentos (R$ 133 milhões) e animais vivos (R$ 38 milhões).

O BB também vai operar os novos títulos para o agronegócio como o CDA-Certificado de Depósito Agropecuário, WA-Warrant Agropecuário, CDCA-Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio, LCA-Letra de Crédito do Agronegócio e o CRA-Certificado de Recebíveis do Agronegócio. As informações são da assessoria de imprensa do Banco do Brasil.

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