Nigéria se move para impedir invasão de pragas

A Nigéria conseguiu impedir a entrada de pragas de plantas invasoras e outras pragas emergentes no agro, disse o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Sabo Nanono. Nanono tornou isso conhecido na 31ª Consulta Técnica entre a Organização Regional de Proteção de Plantas (TC-RPPOs) em Abuja. 

A Organização Nacional de Proteção de Plantas da Nigéria e o Serviço de Quarentena Agrícola da Nigéria (NAQS) estão hospedando a assembleia histórica em nome do país e do continente. A conferência surgiu como resultado da insegurança alimentar causada por pragas e doenças em meio a uma população crescente. 

A Consulta Técnica compreende chefes de órgãos de proteção de plantas em todo o mundo, além de funcionários da Secretaria da Convenção Internacional de Proteção de Plantas (IPPC), domiciliada na Organização para Agricultura de Alimentos (FAO), Roma, Itália. Os organizadores disseram que isso colocaria os holofotes sobre o sistema fitossanitário da Nigéria. 

O ministro da Agricultura, que esteve representado no evento pelo diretor-geral NAQS, Vincent Isegbe, disse que pragas de plantas, como a doença necrótica letal do milho, Fusarium Oxysporium spp Cubense (TR4) de banana, a doença da mandioca marrom não existe mais na Nigéria. “Ao longo dos anos, a Nigéria continha pragas de plantas altamente invasivas, como a doença do inchaço do cacau, a tuta absoluta e a mariposa do tomate, a principal doença da banana”, afirma. 

“Devido a uma estrutura administrativa pitosanitária elaborada e sistema de vigilância de pragas, a Nigéria conseguiu impedir a entrada de pragas invasoras de plantas, como doenças necróticas letais de milho, Fusarium Oxysporium spp Cubense (TR4) de banana, doença da castanha da mandioca e outras pragas emergentes”, Nanono completa.