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Nike quer limitar compra de couro da Amazônia


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Nike anunciou ontem que irá pedir a seus fornecedores de couro uma declaração de que seus produtos não se originam de gado criado no bioma da Amazônia.
A decisão veio após o Greenpeace divulgar relatório, em junho, no qual aponta a relação entre o desmatamento da Amazônia, a pecuária e marcas internacionais, entre elas a Nike.
Outras empresas, como a Geox (calçados) e a Natuzzi (móveis e estofados), anunciaram medidas semelhantes na última semana.
Redes supermercadistas, como Wal-Mart, Carrefour e Pão de Açúcar também decidiram, no mês passado, suspender a compra de carnes de 11 frigoríficos apontados pelo MPF (Ministério Público Federal) do Pará como comercializadores de gado criado em área de devastação da Amazônia.
"A indústria da pecuária precisa garantir que não haja mais derrubada de árvores para a criação de gado", afirmou André Muggiati, do Greenpeace.
Em nota, a Nike afirmou que os fornecedores terão até julho do ano que vem para criar um sistema de rastreabilidade para garantir que o couro fornecido não vem de áreas desmatadas.

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