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No acumulado de abril as cotações do milho recuaram 2,1%

As cotações do milho trabalharam em queda


Foto: Eliza Maliszewski

As cotações do milho trabalharam em queda, com o dólar em menor patamar em abril, incremento da oferta, expectativas positivas para a segunda safra brasileira e início do plantio da safra 2022/23 norte-americana. Em Campinas-SP, os preços recuaram 2,1% no acumulado do mês. O ritmo das exportações brasileiras ganhou força em abril.  Até a quarta semana de abril/22, 18,1 mil toneladas por dia foram embarcadas, 176,3% mais que a média de abril/21. O preço médio por tonelada, nesse mesmo período, aumentou 35,8% na mesma comparação. 

Com o recuo nas cotações no mercado interno, o cereal está custando 11,3% menos este ano, em relação a abril do ano passado. Com o avanço da colheita de milho primeira safra e fim do plantio da segunda safra, os preços do cereal perderam força em abril. 

Apesar da retomada de firmeza para a moeda norte-americana, que subiu 6,3% a partir da segunda quinzena de abril, o dólar operou em queda durante boa parte do mês, o que colaborou o cenário de baixa das cotações. Em média, a moeda norte-americana esteve cotada a R$4,75 no mês, recuo de 4,6% frente à média de R$4,98 de março/22. 

A Companhia Nacional de Abastecimento divulgou em abril o sétimo levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos (2021/22). Com relação ao milho de primeira safra, em fase colheita no Brasil, houve revisão para cima no relatório atual frente ao relatório de março/22. A expectativa atual é que sejam colhidas 24,9 milhões de toneladas de milho na primeira safra 2021/22, 0,6% acima que a produção na safra 2020/21.

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