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Nota sobre achado em fetos com malformação

Presença de partículas ou fragmentos do VDVB nas amostras coletadas não significa a existência de vírus ativo


O Ministério da Saúde acompanha os trabalhos de pesquisadores que investigam fatores que possam estar associados ao vírus Zika no desenvolvimento de malformações congênitas, em especial a microcefalia.

No dia 20 de junho, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), da Paraíba, informaram que, além de presença do vírus Zika, foram encontradas partículas do vírus da diarreia viral bovina (VDVB), em amostras obtidas por necropsia de tecido cerebral de fetos e recém-nascidos com microcefalia.

O VDVB tem distribuição mundial e afeta predominantemente bovinos, podendo levar a manifestações clínicas entéricas, respiratórias, malformações, ou reprodutivas e fetais.

Entretanto, a presença de partículas ou fragmentos do VDVB nas amostras coletadas não significa a existência de vírus ativo, nem que essa espécie de vírus seja responsável pelas malformações. Há necessidade de novas pesquisas para esclarecer o significado desses achados.

Conforme regulamento sanitário internacional, o Ministério da Saúde informou o achado à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).

Os ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estão trabalhando em conjunto no monitoramento deste achado. A OPAS está acompanhando e apoiando processo de monitoramento do Ministério da Saúde, incluindo cooperação técnica.

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