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Nova gerência da Adepará reforçará defesa sanitária no Estado

A descentralização reflete o esforço de aproximação com as comunidades locais


A fim de assegurar um trabalho de melhor acompanhamento das atividades de defesa sanitária, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) fará a instalação de mais uma nova gerência regional no município de Almeirim, no Baixo Amazonas, nesta quinta-feira (10), na sede da instituição. O diretor geral da Adepará, o engenheiro agrônomo Aliomar Arapiraca, prefeitos, vereadores e demais autoridades da região estarão presentes à solenidade de instalação.

A nova gerência, sob a coordenação do engenheiro agrônomo Everaldo Chaves, será composta pelos municípios de Gurupá, Porto de Moz, Prainha, além do município sede Almeirim, e incorporará dois postos de fiscalização da agência, com previsão de abertura de mais um. A Adepará, após o desmembramento da regional de Santarém, passa a ter agora 20 gerências regionais no Pará.

Essa descentralização reflete o esforço da diretoria da Adepará em aproximar a execução dos programas sanitários nas áreas vegetal e animal junto aos produtores e comunidades locais, já que a dificuldade de acesso e locomoção entre os municípios dessa região é grande.

Erradicação da mosca da carambola - Um das importantes funções da agência de Almeirim é fortalecer, reforçar a vigilância a pragas e doenças na região. No Distrito de Monte Dourado, a praga da mosca da carambola, que ataca algumas espécies frutíferas, identificada no Pará em 2007, foi combatida e erradicada totalmente em fevereiro de 2008, com certificação do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mesmo assim, no Vale do Jari, somente na parte pertencente ao Pará, existem mais de 300 armadilhas para captura do inseto e os técnicos da agência fazem monitoramento semanal.

A gerência de Almeirim também vai acompanhar um dos principais pontos de controle ao acesso da zona livre da febre aftosa, localizado no município de Porto de Moz. Além disso, há a perspectiva de avanço no status sanitário com relação ao Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, que deve passar de uma região de alto risco para a ocorrência dessa doença, classificada como Área 3, para Área 2, de médio risco para essa doença.

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