Nova pesquisa identifica gene da requeima da batata 

A requeima da batata ( Phytophthora infestans ) continua a reduzir a produção do tubérculo hoje e pode causar perdas devastadoras. Os genes de resistência em plantas fornecem proteção ao permitir que a planta perceba microorganismos patogênicos e, após a percepção, ative a defesa contra eles. No entanto, genes de resistência única frequentemente agem contra uma gama limitada de raças de patógenos e podem ser superados por novas variantes. 

O desafio é encontrar novos genes de resistência que forneçam proteção contra a mais ampla gama de patógenos e suas variantes, ganhando tempo em uma corrida armamentista evolutiva em curso. Para enfrentar esse desafio, o professor Jonathan Jones e seus colegas exploraram a diversidade de genes de resistência em uma ampla gama de plantas selvagens de Solanum relacionadas à batata. 

Eles descobriram que Solanum americanum , o ancestral da planta selvagem comum no Reino Unido Solanum nigrum (erva-moura), é uma excelente fonte de novos genes de resistência contra a requeima. Em um trabalho recente, eles relataram o gene de resistência Rpi-amr1 e suas muitas variantes. Apesar de variar em sequência em até 10%, cada variante Rpi-amr1 permite que a planta detecte as mesmas proteínas de virulência da requeima, proporcionando proteção contra doenças. 

As cepas da requeima carregam duas proteínas de virulência relacionadas, ambas reconhecidas pela maioria das variantes Rpi-amr1. Isso é importante porque os patógenos superam a resistência ao perder ou modificar substancialmente suas proteínas de virulência ao longo da evolução. As chances de perder ou modificar várias proteínas de virulência ao mesmo tempo são menores. Rpi-amr1 confere resistência contra todas as 19 cepas de blight testadas.