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Novas colheitadeiras focam em custo-benefício

As máquinas foram desenvolvidas com base na opinião dos produtores


Foto: Divulgação

 Depois que quase três décadas sendo usadas na agricultura da América Latina, a New Holland anunciou a modernização das linhas de colheitadeiras “Total Confiança” ou TC, como é mais conhecida. São duas novas máquinas que trazem melhorias tecnológicas, conforto, desempenho e baixo custo de manutenção, com foco no custo-benefício ao produtor.

A TC ganhou o reforço da TX. Esta última traz como características duplo rotor de separação, permitindo melhor desempenho em qualquer cultura e terreno. Ela possui sistema de debulha por cilindro e é acessível a todo tipo de produtor e se destaca pela baixa taxa de manutenção.

Já a TC vem com sistema de colheita convencional, é voltada para os clientes tradicionais da marca, que não pretendem modificar sua maneira de trabalhar e querem ter máquinas também acessíveis e de pouca manutenção. “Tudo o que tinha de atributo positivo na TC foi mantido nas novas máquinas. O que levava o cliente a comprar uma TC ele vai encontrar lá, só que com melhorias”, define Gustavo Taniguchi, diretor de Marketing Comercial para a América do Sul.

Serão 4 modelos disponíveis, dois com debulha por cilindro e separação por saca palhas (TC 4.90, com plataforma de 20 pés, e TC 5.90, de 25 pés), e dois com debulha por cilindro e separação por duplo rotor (TX 4.90, 25 pés, e TX 5.90, 30 pés).

A modificação dos sistemas de limpeza (dupla cascata na TC e tripla cascata na TX), além do duplo rotor separação nas TX, são os principais destaques dessa nova geração de colheitadeiras. Todos os modelos vem com ventilador automático e sistema de nivelamento. A cabine ganhou novo desenho e maior conforto, com novos bancos que tiveram a ergonomia dos controles melhorada. As máquinas ganharam ainda plataforma elétrica e maior capacidade de graneleiro.

Máquinas feitas pelo agricultor

As máquinas foram desenvolvidas com base na opinião dos produtores em visitas, feiras e conversas com concessionários. “Depois, com uma elaborada clínica que envolveu mais de uma centena de clientes, que nos deram os pilares para desenvolver o projeto, colocamos os primeiros protótipos em campo ainda em 2015. Eles foram testados exaustivamente nos campos de diversas regiões do continente, em diferentes culturas e condições, com vários clientes de perfis diferentes”, conta Cláudio Calaça Júnior, diretor de Marketing de Produto para a América do Sul.

Nos anos seguintes juntaram-se aos dois primeiros protótipos mais quatro máquinas, já bem próximas da versão final. Em 2019, foram 21 unidades do produto final em testes novamente para garantir que as expectativas dos clientes fossem atendidas plenamente. Foram mais de 40 mil hectares colhidos, com mais de 10 mil horas-máquina e dezenas de pessoas envolvidas.
 

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