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Novas fontes de energia, híbridos Blade® elevam produção de etanol, cogeração e calor

Cultura de sorgo, em andamento, revelará avanços no manejo agronômico


Empresa ressalta que a safra 2013/14 da cultura de sorgo, em andamento, revelará avanços no manejo agronômico e na adaptação de híbridos a diferentes ambientes de produção
 
A empresa Ceres Sementes do Brasil, subsidiária da norte americana Ceres Inc., está completando 4 anos de Brasil e dá andamento até maio próximo à sua primeira safra comercial de híbridos de sorgo sacarino e sorgo alta biomassa, insumos da marca Blade®.
 
Detentora de um dos maiores bancos de germoplasma do mundo, a Ceres investe fortemente para consolidar seus híbridos como novas matrizes energéticas da produção de etanol e energia de biomassa no País.
 
De acordo com o engenheiro agrônomo André Franco, que há cerca de um ano assumiu a Gerência Geral da Ceres Brasil, mais de 50 empresas do setor sucroenergético aderiram ao cultivo dos híbridos de sorgo sacarino Blade®, cujo processamento industrial nas usinas ocorre na entressafra da cana-de-açúcar. Esses híbridos, portanto, enfatiza o executivo, funcionam como complemento e não são substituem a cana-de-açúcar.
 
Os híbridos de sorgo sacarino vêm sendo testados há três anos no Brasil, por grandes e médias usinas, em acréscimo à produção de etanol e cogeração de energia por meio do bagaço (similar ao bagaço da cana de açúcar). Já o híbrido Blade® de sorgo alta biomassa chegou recentemente às lavouras. Destina-se à produção de biomassa para cogeração de energia elétrica e geração de calor.
 
No tocante ao etanol, uma projeção da consultoria Datagro - divulgada recentemente por uma agência de notícias - indica que a cultura do sorgo sacarino pode adicionar aos números da indústria sucroenergética brasileira, anualmente, um volume situado entre 3,5 mil e 5 mil litros do biocombustível por hectare. Nos dias de hoje, essa relação seria equivalente ao acréscimo de 5 bilhões de litros de etanol no mercado – a produção nacional é da ordem 25 bilhões de litros/ano.
 
Em relação ao híbrido alta biomassa BLADE® já comercializado pela Ceres, Franco observa que o produto apresenta hoje 23% de fibra em sua composição e um potencial de produtividade média de até 42 toneladas por hectare a 50% de umidade. “Seu poder calorífico tem se mostrado igual ou superior ao bagaço da cana-de-açúcar”, enfatiza o executivo.
 
Outros benefícios do BLADE® alta biomassa, afirma Franco, residem no custo médio de produção – hoje mais atrativo que a média do bagaço da cana durante a safra - e na umidade: o sorgo biomassa atinge 50% de umidade enquanto ainda está na lavoura. Portanto, diferentemente da cana, que demanda medidas para estocagem e tratamento do bagaço, o sorgo pode ser colhido e levado diretamente à caldeira ou também ser armazenado.
 
Safra 2013/14 – Segundo a área de Melhoramento Genético da Ceres Brasil, na safra em andamento são esperados resultados promissores, em diferentes regiões do País, quanto aos indicadores de produção de etanol por hectare cultivado com híbridos de sorgo sacarino Blade®.
 
A safra de sorgo alta biomassa também caminha favoravelmente. De acordo com a empresa, os testes e pesquisas apontam, inclusive, haver excelente potencial de mercado para estender o uso do híbrido Blade® além das usinas: nas indústrias alimentícia, citrícola, frigorífica e de grãos, por exemplo, entre outras que empregam biomassa como fonte para geração de calor e energia.
 
O ciclo reprodutivo do sorgo é da ordem de 100 a 150 dias. Acontece exatamente na entressafra da cana. As coincidências entre essas plantas, por sinal, são surpreendentes: ambas contam com excelente potencial energético resultante do acúmulo de açúcares, por exemplo. Os equipamentos usados no processamento da cana, na colheita e na industrialização, são praticamente os mesmos necessários ao manejo dos híbridos de sorgo.
 
“Os notáveis progressos já verificados no conhecimento atrelado a técnicas de manejo, bem como às características edafoclimáticas de nossos híbridos de sorgo, fortalecem a confiança da Ceres em sua estratégia de negócios que está em curso no Brasil”, conclui André Franco.

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