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Novas mudanças no código só podem ser feitas no Senado, diz Rebelo

Questionado se a votação do código poderia ocorrer ainda nesta terça, Rebelo respondeu: "Se Deus quiser. Tenho muita fé que votamos hoje."


BRASÍLIA (Reuters) - Novas mudanças no texto do novo Código Florestal, com votação prevista para esta terça-feira na Câmara dos Deputados, só poderão ser feitas no Senado, disse o relator do texto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

"Já entreguei meu relatório, já foi encerrada a discussão, as emendas já foram todas apresentadas e se não há texto que dê provisão à proposta do governo, esse tema só pode ser incluído no Senado", disse o deputado, após se reunir, no Palácio do Planalto, com o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.

Na segunda-feira, o governo propôs limitar as Áreas de Preservação Permanente (APPs) a 20 por cento das pequenas propriedades, de até quatro módulos fiscais.

Questionado se a votação do código poderia ocorrer ainda nesta terça, Rebelo respondeu: "Se Deus quiser. Tenho muita fé que votamos hoje."

Rebelo esteve no Palácio do Planalto pouco depois que os ex-ministros do Meio Ambiente entregaram à presidente Dilma Rousseff uma carta pedindo o adiamento da votação.

Rebelo não poupou crítica a alguns dos ex-ministros.

"O Carlos Minc se destacou como ex-ministro do Meio Ambiente no Rio de Janeiro por todos aqueles desabamentos de morro que ele não conseguiu olhar e nem prever. A ministra Marina (Silva) tem que explicar por que os seringueiros do Acre preferiram votar na presidente Dilma e no Serra, deixando ela em terceiro lugar na campanha", disse.

"E o ex-ministro Zequinha Sarney (José Sarney Filho) nos apresenta esse exemplo de desenvolvimento sustentável que é o Estado do Maranhão", acrescentou.

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