Novas técnicas garantem evolução do girassol
O uso de raio X e do sistema SVIS® em Tecnologia de Sementes ainda está restrito ao ambiente acadêmico
Aengenheira Agrônoma Cartiane Rocha estudou o potencial fisiológico de sementes de girassol e ressalta que além do potencial energético, o óleo de girassol possui características importantes do ponto de vista culinário e nutricional e apresenta sabor suave e aroma agradável. A semente possui cerca de 24% de proteínas e 47,3 % de óleo, sendo rica em ácido linoleico, o mais conhecido tipo de ácido graxo, substância que não é produzida pelo organismo, mas é essencial à vida. “Esse óleo também pode ser um aliado na prevenção de doenças cardiovasculares e no controle do nível de colesterol no sangue”.
Cartiane que faz parte do Programa de Pósgraduação em Fitotecnia, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ), buscou ampliar os procedimentos para rápida obtenção de informações precisas sobre o potencial fisiológico de sementes de girassol para a pesquisa e programas de controle de qualidade de sementes. O trabalho teve orientação do professor Silvio Moure Cicero, do Departamento de Produção Vegetal (LPV) e foi conduzido por meio de análises de raios X que é um método de precisão não destrutivo, que possibilita examinar as sementes com detalhes, verificando a região danificada ou alterada, sua localização e extensão nas sementes.
Cartiane explica que além deste, também empregou análise computadorizada de plântulas por meio de um sistema chamado Seed Vigor Imaging System (SVIS®). “A análise computadorizada de plântulas de girassol com o uso desse programa computacional fornece resultados bem interessantes para diversas espécies como ocorreu para o girassol”. Ela acrescenta ainda que as vantagens desse programa inclui os resultados rápidos, consistentes e coerentes quando comparados aos testes tradicionalmente utilizados para a espécie. “Este sistema minimiza o erro humano na interpretação dos resultados, aumentando a confiabilidade dos dados para fins de comparação, além da possibilidade de arquivamento das imagens para análise posterior”.
A pesquisa foi desenvolvida nos Laboratórios de Análise de Imagens e Análise de Sementes do LPV, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Segundo Cartiane, foram utilizado 10 lotes de sementes de girassol do cultivar Catissol 01 para o trabalho. As análises relativas à morfologia interna das sementes foram realizadas em apenas uma época, no início da pesquisa. Já as etapas relativas ao sistema computadorizado de imagens de plântulas e demais testes de vigor foram realizados em duas épocas, espaçadas em quatro meses.
Os resultados principais mostraram que as análises de imagens de raios X permitiu identificar danos mecânicos, má formação do embrião e tecidos deteriorados em sementes de girassol e podese relacioná-las com a presença de plântulas normais, anormais e sementes mortas no teste de primeira contagem de germinação. “Ao mesmo tempo, o SVIS® foi uma alternativa viável para a avaliação do vigor de sementes dessa espécie”.
Segundo a pesquisadora, o uso de raios X e do sistema SVIS® em Tecnologia de Sementes no Brasil ainda está restrito ao ambiente acadêmico, mas já demonstra grande potencial para avaliar a qualidade de sementes em diferentes espécies como a de girassol. “A comunidade científica tem feito o seu papel. O próximo passo será expandir essa tecnologia e introduzi-las em laboratórios de rotina envolvidos em programas de controle de qualidade de sementes”.
Cartiane que faz parte do Programa de Pósgraduação em Fitotecnia, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ), buscou ampliar os procedimentos para rápida obtenção de informações precisas sobre o potencial fisiológico de sementes de girassol para a pesquisa e programas de controle de qualidade de sementes. O trabalho teve orientação do professor Silvio Moure Cicero, do Departamento de Produção Vegetal (LPV) e foi conduzido por meio de análises de raios X que é um método de precisão não destrutivo, que possibilita examinar as sementes com detalhes, verificando a região danificada ou alterada, sua localização e extensão nas sementes.
Cartiane explica que além deste, também empregou análise computadorizada de plântulas por meio de um sistema chamado Seed Vigor Imaging System (SVIS®). “A análise computadorizada de plântulas de girassol com o uso desse programa computacional fornece resultados bem interessantes para diversas espécies como ocorreu para o girassol”. Ela acrescenta ainda que as vantagens desse programa inclui os resultados rápidos, consistentes e coerentes quando comparados aos testes tradicionalmente utilizados para a espécie. “Este sistema minimiza o erro humano na interpretação dos resultados, aumentando a confiabilidade dos dados para fins de comparação, além da possibilidade de arquivamento das imagens para análise posterior”.
A pesquisa foi desenvolvida nos Laboratórios de Análise de Imagens e Análise de Sementes do LPV, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Segundo Cartiane, foram utilizado 10 lotes de sementes de girassol do cultivar Catissol 01 para o trabalho. As análises relativas à morfologia interna das sementes foram realizadas em apenas uma época, no início da pesquisa. Já as etapas relativas ao sistema computadorizado de imagens de plântulas e demais testes de vigor foram realizados em duas épocas, espaçadas em quatro meses.
Os resultados principais mostraram que as análises de imagens de raios X permitiu identificar danos mecânicos, má formação do embrião e tecidos deteriorados em sementes de girassol e podese relacioná-las com a presença de plântulas normais, anormais e sementes mortas no teste de primeira contagem de germinação. “Ao mesmo tempo, o SVIS® foi uma alternativa viável para a avaliação do vigor de sementes dessa espécie”.
Segundo a pesquisadora, o uso de raios X e do sistema SVIS® em Tecnologia de Sementes no Brasil ainda está restrito ao ambiente acadêmico, mas já demonstra grande potencial para avaliar a qualidade de sementes em diferentes espécies como a de girassol. “A comunidade científica tem feito o seu papel. O próximo passo será expandir essa tecnologia e introduzi-las em laboratórios de rotina envolvidos em programas de controle de qualidade de sementes”.