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Novo inseticida é registrado contra bicudo

Brasil pode ser 2º maior exportador de algodão se erradicar praga


O inseticida Kaiso Sorbie (Lambda-Cialotrina) é a nova alternativa para o controle do bicudo (Anthonomus grandis) no algodão. O deferimento do pedido de registro foi publicado no Diário Oficial da última terça-feira (03.10), com a autorização da Secretaria de Defesa Agropecuária sob o registro número 18917. 

Principal praga da cultura, o bicudo-do-algodoeiro provoca prejuízos milionários à agricultura brasileira. O Brasil ocupa atualmente o quarto lugar entre os maiores exportadores mundiais de algodão, mas pela estimativa dos cotonicultores, pode alcançar o segundo posto dentro de cinco anos se conseguir erradicar essa praga que, que representa um acréscimo de cerca de 10%, ou US$ 250 por hectare nos custos de produção. 

Do grupo químico Piretróide sintético, o produto da Nufarm já consta também no sistema AgrolinkFito para consulta. Além do controle do bicudo, o inseticida também é recomendado para o combate do Curuquerê (Alabama argillacea) no algodão.

Já na cultura da soja, o Kaiso Sorbie é indicado para o controle da Lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis) e do Percevejo marrom (Euschistus heros). Já no milho, o produto possui recomendação para o combate de Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) e Percevejo barriga verde (Dichelops melacanthus).

Quanto à tecnologia de aplicação, o inseticida pode ser usado por “via terrestre”, com costal manual, motorizado e barra tratorizada. Além disso, pode ser aplicado através de pulverização aérea com aeronaves agrícolas. De acordo com a bula do Kaiso Sorbie, o “produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas”.

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