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Novo mecanismo genético para melhorar produtividade

Descoberta foi do Centro Danforth, do estado de Missouri


Andrea Eveland, membro-assistente do Centro de Ciências Vegetais Donald Danforth, localizado no estado norte-americano do Missouri, e sua equipe identificaram um mecanismo genético que controla os traços relacionados a produção de grãos nos cereais. O trabalhado foi desempenhado través do Setaria viridis, um sistema de modelo emergente para gramíneas que é muito relacionado a cereais relevantes economicamente e bionergia, como milho, sorgo e cana-de-açúcar.

As descobertas do laboratório de Andrea foram recentemente publicadas na revista acadêmica The Plant Cell. No estudo, foi mapeado um locus genéricos com o genoma S. viridis que controla o crescimento de ramos estéreis chamados de cerdas, que são produzidos em grãos com inflorescências de algumas espécies gramíneas. A pesquisa revelou que esses ramos estéreis são inicialmente programados para ser glumas: estruturas específicas que produzem flores e grãos. O trabalho de Andrea Eveland demonstrou uma conversão de glumas em ramos em uma determina inflorescência precoce e regulado por uma classe de hormônio de plantas chamado de Brassinosteróides, que modulam uma variedade de processos psicológicos em crescimento de plantas, desenvolvimento e imunidade. Além de converter a uma estrutura estéril a uma que possui semente, a pesquisa também mostrou que a ruptura da síntese de Brassinosteróides pode levar à produção de duas flores por glumas em vez de uma que normalmente forma. Esses fenótipos representam dois potenciais caminhos para melhorar a produção de grãos em milhetes, incluindo substâncias de cultivos em muitos países em desenvolvimento que permanecem inexplorados em termos de melhoramento genético.

“Este trabalho é uma grande demonstração de como a Sectaria Viridis pode ser alavancado para ganhar ideias fundamentais que governam a produção de sementes em gramíneas – nosso grupo mais importante de plantas que incluem milho, sorgo, arroz, trigo e cevada”, disse Thomas Brutnell, Diretor do Instituto Enterprise para Combustíveis Renováveis do Centro Danforth. “Também vale notar que esse projeto foi concebido e trabalhado inicialmente depois que a Doutora Eveland se juntou ao Centro”, complementou.

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