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Novo padrão de classificação do milho entrará em vigor em 2012

Após discussões e consulta pública, produtores rurais, cooperativas e indústrias chegaram a consenso


Foi aprovado na semana passada, em Brasília/DF, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (MAPA), o novo padrão de classificação do milho. Em vigor há 34 anos, o padrão atual do milho está defasado e não atende às necessidades e exigências do mercado. O novo padrão de classificação do produto deve entrar em vigor no dia 1º de julho de 2012, junto com o de trigo. A Portaria será editada logo após análise do Departamento Jurídico do ministério.


Foram definidas várias mudanças, as principais delas se devem ao desmembramento do padrão de qualidade do milho pipoca para o milho comum (na portaria atual-845 e SDR 11 o padrão era único para os dois produtos). Em termos de tabela de limites de tolerância que enquadra o produto em tipo, houve um grande avanço nas modificações, já que atual portaria de qualidade do produto é do ano de 1976 com uma pequena alteração no ano de 1996, não atendendo mais as exigências do mercado consumidor.

Após discussões e consulta pública sobre o assunto, produtores rurais, cooperativas e indústrias chegaram a um consenso, aprovando o novo padrão oficial. Segundo o gerente de planejamento da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Cid Sanches, a medida foi bastante comemorada pelos produtores já que o novo padrão atende às reivindicações da classe, principalmente no que diz respeito a grãos ardidos e avariados, que sofrerão alterações de limites. Houve desdobramento da tabela, onde os grãos quebrados e os grãos carunchados foram estabelecidos separadamente e os outros avariados somados estabelecerão enquadramento em tipo.


Estiveram presentes na reunião para aprovação da nova Portaria, consultores da Aprosoja ligados à Comissão de Gestão da Produção, representantes dos produtores, principalmente dos estados do Paraná e Mato Grosso (já que esses representam mais de 80% da produção nacional), Indústria de beneficiamento de alimentos, exportadores, Cooperativas e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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