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Novo recurso facilita acesso e customização de dados do setor florestal

O tema foi trazido pelo pesquisador José Mauro Moreira, da Embrapa Florestas, um dos idealizadores do trabalho


Foto: Arquivo

A Embrapa Florestas, em parceria com a Apre, apresentaram, durante o 9º Workshop da Embrapa/Apre, no dia 03 de agosto, uma estratégia de acesso, organização e tratamento de  várias bases de dados secundárias, com um conjunto de procedimentos informatizados, disponíveis para a geração de informação sobre o setor Florestal. O tema foi trazido pelo pesquisador José Mauro Moreira, da Embrapa Florestas, um dos idealizadores do trabalho. O 9º Workshop é uma realização da APRE e da Embrapa Florestas, com patrocínio de Becomex, Lavoro/Florestal, Remsoft e Trimble; e apoio de Abimci, Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Sistema Fiep, Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Unicentro Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

De acordo com o pesquisador, o principal motivador para este projeto foi a dificuldade em acessar as bases de dados secundárias brutas do setor, fator agravado pela diversidade de fontes de informação, muitas vezes não conectadas. “Por isso, buscamos dinamizar o acesso à informação, ao facilitar o tratamento e a análise dos dados secundários por meio de um software gratuito (@R) para ampliar o acesso e difundir o conhecimento sobre as bases de dados florestais. Este é um recurso que está ligado ao conceito de inovação aberta e compartilhamento de dados”, explica Moreira.

A nova estratégia para acesso às informações orienta onde e como acessar e salvar os dados de seis diferentes bases de dados secundárias sobre dados do setor Florestal, tanto no Brasil quanto no mundo. São elas: Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO), que tem os dados florestais e de área plantada de florestas de todos os países do mundo; a Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS-IBGE), que contém dados de produtos madeireiros e área plantada; o Produto Interno Bruto dos Municípios-IBGE; a Relação Anual das Informações Sociais- Rais-MTE, que fornece informações de emprego e empresas; as Estatísticas de Comércio Exterior-COMEX STAT; os Anuários da Indústria Brasileira de Árvores-Ibá e o Valor Bruto da Produção Agropecuária- Seab/Deral.

Segundo o pesquisador, para a elaboração deste novo recurso, foi estabelecida uma estratégia para que um usuário, com treinamento médio em análise de dados e programação, possa realizar o procedimento de acesso aos dados de cada base e como eles devem ser trabalhados. Para isso, ainda deverão ser disponibilizados os 52 scripts já criados, que permitem automatizar a execução de tarefas e realizar diferentes combinações de dados, gerando distintos gráficos. Além dos scripts, será disponibilizado um manual de uso de acesso às bases de dados e uso dos scripts, que está em fase final de elaboração.

Customização

“A ideia não foi criar um aplicativo, mas facilitar o acesso a estes dados brutos, baixá-los e, a partir deles, será possível ainda que as empresas criem seus próprios scripts a partir da estratégia apresentada, e deixando que os próprios usuários criem suas formas de agregar valor ao seu negócio a partir dos dados organizados”, explica Moreira. Os maiores beneficiários deste recurso, de acordo com o pesquisador, serão as universidades, as associações estaduais florestais, as entidades de governo e as empresas de consultoria voltadas ao setor.

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