Novos índices de produtividade devem afetar 12% da área de MT
Em diversas regiões permanecerão os índices vigentes
Os novos índices de produtividade para fins de reforma agrária – que variam segundo a região levando-se em conta cada cultura - devem afetar de 4% a 5% dos municípios produtores brasileiros. De acordo com os estudos, os índices vão atingir 12% das propriedades de Mato Grosso, 5% dos municípios de São Paulo, 2% das propriedades da Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná e, 1% no Estado de Santa Catarina.
“A mudança da lei visando alterar os índices de produtividade se dará por meio de portaria entre os dois ministérios. Face à importância do assunto para a sociedade, o governo federal achou conveniente encaminhar a situação para uma avaliação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)”, disse uma fonte da Superintendência Regional do Incra/MT. Segundo a fonte, a mudança visa atualizar o índice, considerando o avanço tecnológico das lavouras e o alto índice de adubação e calcário.
Técnicos do governo federal acreditam que o novo índice não deverá criar problemas entre os ruralistas e os sem-terra. De acordo com o MDA, em diversas regiões permanecerão os índices vigentes. No caso da soja, por exemplo, 5.563 municípios (66%) permanecerão com os índices atuais e 1.516 (27%) terão índices menores ou iguais à média histórica. Somente haverá aumento de produção em 369 municípios (7% do total).
No caso do cultivo de milho, a maior parte (57%) terá índice igual ou menor que a média histórica – apenas 12% terão índice acima. Para o plantio de cana-de-açúcar, 88% manterão os índices vigentes e apenas 3% terão índice maior que a média histórica.
O governo federal cita, como exemplo, o cultivo de soja no município de Sorriso, município a 460 quilômetros ao norte de Cuiabá e que concentra a maior área destinada à sojicultura do mundo, 600 mil hectares. O índice de produtividade passará de 1,2 mil quilos por hectare – o equivalente a 20 sacas de soja - para 2,4 mil quilos por hectare (40 sacas). Segundo entidades produtoras, o rendimento da safra 09/10 foi superior a 3 mil quilos, mais de 50 sacas por hectare.
Os ruralistas são contrários às alterações nos índices. Entre as argumentações do setor é de que o momento não é adequado para o anúncio. Segundo eles, diante de uma dívida cada vez mais crescente e da pressão para o cumprimento da legislação ambiental, terão de produzir mais para não ter suas propriedades declaradas improdutivas, passo obrigatório para a desapropriação da fazenda antes da criação de um novo projeto de assentamento.
“A mudança da lei visando alterar os índices de produtividade se dará por meio de portaria entre os dois ministérios. Face à importância do assunto para a sociedade, o governo federal achou conveniente encaminhar a situação para uma avaliação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)”, disse uma fonte da Superintendência Regional do Incra/MT. Segundo a fonte, a mudança visa atualizar o índice, considerando o avanço tecnológico das lavouras e o alto índice de adubação e calcário.
Técnicos do governo federal acreditam que o novo índice não deverá criar problemas entre os ruralistas e os sem-terra. De acordo com o MDA, em diversas regiões permanecerão os índices vigentes. No caso da soja, por exemplo, 5.563 municípios (66%) permanecerão com os índices atuais e 1.516 (27%) terão índices menores ou iguais à média histórica. Somente haverá aumento de produção em 369 municípios (7% do total).
No caso do cultivo de milho, a maior parte (57%) terá índice igual ou menor que a média histórica – apenas 12% terão índice acima. Para o plantio de cana-de-açúcar, 88% manterão os índices vigentes e apenas 3% terão índice maior que a média histórica.
O governo federal cita, como exemplo, o cultivo de soja no município de Sorriso, município a 460 quilômetros ao norte de Cuiabá e que concentra a maior área destinada à sojicultura do mundo, 600 mil hectares. O índice de produtividade passará de 1,2 mil quilos por hectare – o equivalente a 20 sacas de soja - para 2,4 mil quilos por hectare (40 sacas). Segundo entidades produtoras, o rendimento da safra 09/10 foi superior a 3 mil quilos, mais de 50 sacas por hectare.
Os ruralistas são contrários às alterações nos índices. Entre as argumentações do setor é de que o momento não é adequado para o anúncio. Segundo eles, diante de uma dívida cada vez mais crescente e da pressão para o cumprimento da legislação ambiental, terão de produzir mais para não ter suas propriedades declaradas improdutivas, passo obrigatório para a desapropriação da fazenda antes da criação de um novo projeto de assentamento.