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Número de reprodutores não deve ultrapassar 1% do rebanho

experiência australiana do ponto de vista dos touros


No segundo dia do 1º Simpósio Internacional sobre Sistemas de Produção de Bovinos de Corte do Nespro, Geoffry Fordyce, da Universidade de Queensland, falou sobre a experiência australiana do ponto de vista dos touros. Numa análise em 260 mil reprodutores de diversas raças, onde no Norte do país predominam as raças índicas e no Sul as europeias, o pesquisador chegou à conclusão que a idade dos exemplares não deve ser utilizada para medir a circunferência escrotal. O indicador ideal é o peso. Na mesma avaliação, a média das circunferências ficou entre 26 e 40 centímetros. “Essa é uma diferença que não deve ser desprezada”, avaliou Fordyce. Em geral, na Austrália, animais com circunferência escrotal muito grande não são recomendados.


Outro ponto alto abordado na palestra do pesquisador australiano nesta quarta-feira foi o questionamento a respeito do número ideal de touros para cobrir as vacas na estação de monta. A tendência que vige atualmente no país dos cangurus é colocar touros com melhores índices e reduzir o número em relação ao total do rebanho. “Os touros são muito territoriais e competitivos. Uma quantidade excessiva de reprodutores pode fazer com que os bons não emprenhem as vacas, mas daí por uma questão de competição entre touros.” Na avaliação de Fordyce, o número de touros ideal não pode ultrapassar de 1% a 2% do rebanho. Num percentual de 3,5% já começa a haver muita competição na monta natural. O evento do Nespro vai até amanhã, quinta-feira (26), em Porto Alegre, na Reitoria da Ufrgs. 

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