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O que cientistas mais temem é possível combinação entre H1N1 e H5N1

O que cientistas mais temem é possível combinação entre H1N1 e H5N1


Campinas - Ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou uma atualização dos casos humanos (totais e fatais) de Influenza Aviária do tipo H5N1 registrados no mundo desde as primeiras ocorrências do atual surto (final de 2003). E revelou que nestes (quase) seis anos da doença, foram oficialmente registrados 438 infecções humanas, 262 das quais levaram o paciente à morte.

Feitas as contas, é um “quase nada” frente à pandemia de Influenza A causada pelo H1N1 que, em pouco mais de três meses (primeiras ocorrências foram registradas no final de abril passado), soma mais de 160 mil casos (número da OMS divulgado há uma semana), dos quais 1.154 foram casos fatais.

Em outras palavras, independente até do tempo mais curto, o número de casos de H1N1 é quase 400 vezes maior que o de H5N1, enquanto os casos fatais são quatro vezes maiores. E, mesmo assim, o “velho” vírus aviário continua a causar muito mais preocupação que o “novo” vírus. Essencialmente, porque a mortalidade causada por estes é inferior a 1%. Já o H5N1 matou quase 60% dos infectados, daí sua virulência maior. Ou seja: enquanto o H1N1 se destaca pela rápida disseminação, o destaque (e o perigo) do H5N1 está na alta letalidade.

Embora diferentes entre si, são as duas características básicas dos dois vírus que representam o maior desafio da Medicina e da Ciência neste instante. Porque a simples combinação de ambos pode levar não a uma mera pandemia, mas à pandemia definitiva.


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