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O que esperar da demanda de feijão?

Mercado esteve calmo no início da semana nas fontes


Foto: Pixabay

Para o produtor de feijão-carioca, que foi recém-colhido, está mais complicado para vender, aponta o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). “Tem lógica. Como há pouco produto de melhor qualidade, pedem na casa de R$ 300, o que faz sentido uma vez que nota 8 tem sido vendido ao redor de R$ 280, FOB na lavoura”, explica o presidente da entidade, Marcelo Lüders. 

“Já para o produtor que tem Feijão-carioca nota 8/8,5, na sua interpretação de cor está satisfeito, pois há compradores para todo lado buscando vendedores. Como o olho de quem vende é diferente do de quem compra, para os empacotadores o produto dificilmente está melhor do que nota 8, com boa vontade”, acrescenta.

Cresce o volume de vendas com contrato

Ainda de acordo com o Ibrafe, o mercado esteve calmo no início da semana nas fontes: “Produtores preferem esperar enquanto os compradores testam para comprar um pouco mais baixo. Seja no Feijão-rajado ou preto ou vermelho ou mungo, a segunda safra nunca teve tantos contratos celebrados entre produtores e exportadores ou empacotadores”. 

“Esta evolução contribui para o fortalecimento da figura do classificador ou dos corretores que encontram um novo nicho de negócios. Logo você também estará optando por este tipo de negócio, travando a venda, não ficando a mercê do mercado. Negócios com Feijões a termo têm acontecido com os filiados ao Ibrafe. Como 95% dos exportadores e a maioria dos maiores empacotadores também são Membros do Ibrafe Premier, isso facilita a interação entre eles. Quem quer estudar um contrato, basta se manifestar”, conclui Lüders.

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