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O que esperar do mercado de carnes e de grãos?

Quarta edição de A Voz do Mercado ocorreu na terça-feira


Foto: Divulgação

O agronegócio é um dos setores que mais contribuem com a economia do Brasil. Nos últimos meses, alguns setores estiveram em alta, enquanto outros estão a beira de uma crise. Os produtores de grãos viveram com a valorização do preço, principalmente da soja e do milho, os mais importantes cereais na produção de animal. Já os produtores de animais como gado, suínos e aves, estão preocupados com a alta dos grãos que alimentam os animais, pois encareceu o custo de produção.

A quarta edição do talk show A Voz do Mercado desta terça-feira (10.05) foi dedicada para o debate das tendências do mercado de grãos diante das perspectivas de safras no hemisfério norte e as perspectivas do mercado de carnes, com destaque para a carne bovina, Para isso, contamos com a presença de  Anderson Galvão, CEO da Céleres® Consultoria e curador do Getap, e Maurício Palma Nogueira, Diretor da Athenagro e coordenador do Rally da Pecuária. Os dois dois temas que começam a preocupar o mercado agro, devido às incertezas causadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, entraram em discussão.

De acordo com Anderson Galvão, CEO da Céleres® Consultoria e curador do Getap, em relação a produtividade nos Estados Unidos ela só é  definida a partir de julho até o final de agosto. "Em um ano com um conflito entre Rússia e Ucrânia, teremos ainda muita volatilidade nos próximos meses", salientou. 

A soja e o milho são duas importantes commodities para o ser humano em nível global, e não apenas pelo consumo direto desses grãos, mas também por participarem ativamente da cadeia produtiva da carne. 

Já Maurício Palma Nogueira, Diretor da Athenagro e coordenador do Rally da Pecuária, faz uma projeção para este ano. "Para 2022 teremos um custo de produção mais alto, estamos vindo de um ano problemático para a pastagem. O produtor vai ter que lidar com uma estratégia nutricional mais sofisticada", declarou.

As sanções econômicas impostas por diversos países ao mercado russo e algumas quedas na produção em decorrência dos efeitos climáticos, que afetaram as safras de grãos na América do Sul, em especial no Brasil, Argentina e Paraguai, podem fazer com que o mercado mundial de commodities agropecuárias experimente novas altas, nos próximos meses, com reflexos nos preços domésticos

 

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