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OCDE e FAO apontam tendência das exportações mundiais de carnes até 2023

Menor expansão pode ficar com a carne suína



Em seu estudo mais recente sobre as tendências mundiais da agropecuária, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), apontam que nestes próximos dez anos (2014 a 2023) as exportações mundiais das três principais carnes (bovina, suína e de frango) tendem a um crescimento médio pouco superior a 2% ao ano, índice que deve redundar, ao final, em um volume global um quarto superior ao estimado (números preliminares) para 2013.

Nessa previsão, a menor expansão pode ficar com a carne suína, cujo comércio internacional tende a aumentar perto de 19,5%. Para a carne bovina é previsto incremento de 21%. Já as transações com carne de frango tendem a um aumento bem mais expressivo – de pouco mais de 32% em 10 anos, índice que corresponde a uma variação média de 2,8% ao ano.

Como mostra a tabela abaixo, a expansão total prevista deve conduzir a um adicional de 7,382 milhões de toneladas de carnes, mais da metade delas (53%) representada pela carne de frango. Notar, aliás, que o adicional de carne de frango previsto (3,921 milhões de toneladas) corresponde, praticamente, às exportações anuais brasileiras do produto.

Se os números da OCDE/FAO se confirmarem, a participação do frango nas exportações mundiais de carnes aumentará de 42% para 44%, enquanto as carnes bovina e suína enfrentarão movimento inverso.

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