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Oeste de Mato Grosso supera o destempero

O investimento cada vez maior em tecnologia permite avanço mesmo em anos de clima oscilante


Depois de duas safras com problemas climáticos, o Grande Oeste de Mato Grosso apresenta lavouras em boas condições. Em Campo Novo do Parecis, a Expedição Safra visitou propriedade de 52 mil hectares em plena colheita que registrava aumento na produtividade, da média de 57 sacas por hectare (2010/11) para a faixa de 58 a 60 sc/ha. O investimento cada vez maior em tecnologia permite avanço mesmo em anos de clima oscilante, disse o agrônomo Tiago Costa. As oscilações foram moderadas, se comparadas às de outras regiões.


“O produtor fez de tudo. Se pudesse benzer todas as lavouras, ele benzeria”, resumiu Israel Vendrame, de Tangará da Serra. Com 1,2 mil hectares plantados, ele espera passar de 51 para 53 sc/ha. As primeiras colheitas da região estão apresentando queda de 10%, o que é considerado normal pelo setor. “Houve investimento em máquinas mais precisas, em maior volume de fertilizantes, em sementes de potencial elevado”, argumenta o produtor.

O Grupo Scheffer deu a largada à colheita em Sapezal e, com metade da tarefa concluída, registra avanço de até 4% – de 53 sacas por hectare para a faixa de 54 a 55 sc/ha. Terá produção maior também porque ampliou a área de cultivo de 45 mil para 47 mil hectares. E a próxima safra deve ter novo salto, pela aquisição de área que permitirá o plantio de mais 13 mil hectares de grãos, relata o gerente comercial do grupo, Flávio Smanioto.

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