A grande oferta mundial de milho e a valorização do real frente ao dólar pressionam os preços do grão no mercado interno, e analistas da Safras & Mercado e do Cepea estimam cotações retraídas até fevereiro, quando termina a safra americana e os produtores brasileiros decidem o plantio da safrinha. "Não há perspectivas de reação nas cotações até a nova safra", diz Mauro Osaki, pesquisador do Cepea/Esalq. Ele observa que, além da influência do mercado internacional e do câmbio, as cooperativas estão se desfazendo dos estoques para esvaziar os armazéns que receberão a safra de verão, o que ajuda a pressionar cotações.
Paulo Molinari, da Safras & Mercado, observa que os preços do milho seguem trajetória de queda desde o início da safrinha em julho - influenciados também pela safra recorde dos EUA, estimada em 298,23 milhões de toneladas.
Paulo Molinari, da Safras & Mercado, observa que os preços do milho seguem trajetória de queda desde o início da safrinha em julho - influenciados também pela safra recorde dos EUA, estimada em 298,23 milhões de toneladas.