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Oferta interna aparente de carne de frango recuou 3,5% no 2º semestre

As projeções efetuadas pela APINCO a partir do alojamento interno de pintos de corte indicam que em novembro passado ocorreu recuou 11%


As projeções efetuadas pela APINCO a partir do alojamento interno de pintos de corte – e que apontam o potencial de produção mensal de carne de frango – indicam que em novembro passado ocorreu queda radical na capacidade de produção do setor, pois o volume apontado recuou 11% em relação ao mesmo mês de 2015.

Como esse foi o quarto mês consecutivo de redução, o volume acumulado no ano – e que, até o fechamento do primeiro semestre, vinha sendo cerca de 4,5% superior ao do mesmo semestre do ano passado – tornou-se negativo pela primeira vez neste exercício.

É verdade que, por ora, a diferença em relação aos 11 primeiros meses de 2015 é mínima, inferior a mil toneladas (-0,0042%). De toda forma, o resultado negativo demonstra claramente as dificuldades enfrentadas pelo setor, impossibilitado – pela absurda elevação dos custos e pelo visível depauperamento econômico do consumidor – de utilizar seu pleno potencial produtivo, entre 3% a 5% maior que o instalado em 2015.

Deduzidas do potencial apontado as exportações efetivamente realizadas (até novembro passado, 3% superiores às de idêntico período anterior), chega-se à oferta interna aparente: cerca de 8,472 milhões de toneladas, quase 1,5% a menos que o levantado para o período janeiro-novembro de 2015.

Notar, neste caso, que toda redução de oferta concentrou-se na segunda metade do ano. Assim, enquanto o primeiro semestre foi encerrado com pequeno crescimento (+0,41%, já configurando evolução negativa no consumo per capita), os cinco primeiros meses do segundo semestre foram fechados com redução superior a 3,5%.

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