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Oferta mundial de milho será menor em 2011, como aponta Usda

Cenário de desequilíbrio deverá manter as cotações do grão firmes pelos próximos meses


O cenário de desequilíbrio entre oferta e demanda mundial traçada ao milho deverá manter as cotações ao grão firmes pelos próximos meses, como revela o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), por meio do boletim semanal do milho. A queda é motivada, principalmente, pelo recuo na produção norte-americana, estimada em 334,2 milhões de toneladas e agora não deverá passar de 321,6 milhões.

O último relatório de Oferta e Demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda – sigla em inglês), no dia 8, desenha muito bem este cenário. Segundo o Usda, há estimativas de que queda na produção mundial de milho de pouco mais de 6 milhões de toneladas, devendo ser produzidos, no ciclo 2010/11, 819,6 milhões de toneladas de milho pelo mundo.

Para o Brasil o órgão estima 51 milhões de toneladas contra 56 milhões da safra 09/10.

Já o consumo mundial deverá ser de 835,36 milhões de toneladas. Com as possíveis quedas na produção e aumento no consumo, a relação estoque/consumo (ou a quantidade de dias em que o mundo estará abastecido com milho) caiu para o segundo menor valor das últimas três décadas, a 15,9%, ficando atrás apenas da safra 06/07, com 15,2%. Fato que afeta não só o cultivo do milho, mas também o da soja disputam diretamente área nos Estados Unidos, maior produtor mundial das duas culturas. (Com Imea)

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