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OGMs podem salvar os frutos cítricos dos EUA

Maior problema é a baixa aceitação dos transgênicos


Um estudo recente, financiado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) está trabalhando no desenvolvimento de organismos geneticamente modificados (OGMs) para salvarem os frutos cítricos do estado da Flórida. Isso porque um pequeno inseto, que não é maior que a cabeça de um alfinete, ameaça derrubar os bilhões de dólares em frutas cítricas do país. 

A batalha para salvar a citricultura começou com a união de produtores de culturas e uma equipe de pesquisadores agrícolas, incluindo Ruth K. Taylor da Universidade de Illinois, contra um inseto, o psilídeo asiático citros, que espalha a doença. As árvores infectadas com a doença têm frutos verdes pequenos, deformados e de sabor amargo, e muitas vezes morrem dentro de cinco anos. 

Entre outras soluções, os cientistas estão explorando a possibilidade de desenvolver árvores geneticamente modificadas que sejam resistentes à doença. Mas dada a controvérsia sobre a preocupação do público em geral com alimentos OGMs, os cientistas devem saber se os produtores adotarão essa tecnologia e se os consumidores comprarão e consumirão essas frutas cítricas. 

Ruth estava em uma equipe de cientistas de várias universidades que pesquisaram uma seção transversal de consumidores norte-americanos e conduziram grupos de foco para entender melhor as atitudes dos consumidores americanos em relação à alimentação e à agricultura geneticamente modificada. Os pesquisadores descobriram que cerca de metade das 1.050 pessoas que responderam à pesquisa tinham atitudes positivas em relação à ciência das culturas GM. Quase 37% dos consumidores entrevistados se sentiram neutros em relação à ciência dos OGM e 14% tiveram percepções negativas. 

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