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Orizicultor defende preço-base


Orizicultores de São Borja aproveitam a 15ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, a partir de amanhã, em Dom Pedrito, para lançar movimento estadual para que a venda do produto tenha por base pelo menos o custo de produção, calculado pelo Irga em R$ 30,68 a saca. A posição dos arrozeiros locais leva em conta a atual queda nas cotações, a quebra na safra devido à seca e ainda a concorrência das importações. O presidente da Associação dos Arrozeiros do município, Pablo Muniz da Silva, prevê que, em função da estiagem, o município pode perder até 40% da área de 42 mil hectares.

Conforme o presidente da Federarroz, Valter José P"tter, o anúncio de salvaguardas à entrada do produto do Mercosul e outros mercados, bem como de mecanismos de comercialização que sustentem preço de venda a partir de março de, no mínimo, R$ 30,00 a saca, são as expectativas da cadeia orizícola gaúcha. O setor está em contagem regressiva para o evento, no Parque Rural e na Estância Guatambu.

Já estão confirmadas as presenças do ministro interino da Agricultura, Ivan Wedekin; do ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo; e do governador Germano Rigotto. O gabinete do vice-presidente da República, José Alencar, informou ontem que a viagem "está na agenda, porém ainda tem de ser viabilizada". Nota da assessoria do evento divulgou que o presidente da Câmara Federal, Severino Cavalcanti (PP-PE), assegurou sua participação. A estimativa de público é de 10 mil pessoas em quatro dias de mostra.

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