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Os benefícios do pó de rocha na agricultura

A aplicação é feita em média 40 dias antes do plantio que o material disponibilize potencial


Foto: Divulgação

O pó de rocha é um remineralizador que, como o próprio nome diz, ajuda na recomposição dos minerais, melhorando as condições do solo com menor custo. A rochagem é rica em micro e macro nutrientes e que estes em mistura no solo alterem os índices de fertilidade do solo. 

A aplicação é feita em média 40 dias antes do plantio que o material disponibilize todo o seu potencial para as plantas. Só no estado de Goiás, na safra 20/21, já são 60 mil hectares que utilizaram a prática. As aplicações ocorreram em soja, milho, cana-de-açúcar, reforma de pastagens e produção de silagem para alimentação animal e também podem ser feitas em espécies frutíferas, hortícolas e florestais. 

Entre os principais resultados alcançados com a utilização, estão o investimento em raízes, com incremento no tamanho, volume e desenvolvimentos de raízes secundárias. Também tem sido observada maior resistência às pragas e doenças devido ao alto teor de silício do pó de rocha, além de um ambiente favorável ao crescimento e desenvolvimento de microorganismos benéficos que são fundamentais para uma agricultura sustentável.  

Segundo o especialista em fertilidade do solo e nutrição de plantas, Saulo Brockes o pó de rocha já é usado em confinamento de gado, onde os produtores visam produzir o próprio insumo dentro da fazenda. São utilizados dejetos de animais do confinamento adicionando o remineralizador e criando um organo-mineral dentro da fazenda.   

Brockes pontua que a produtividade não é o único ponto em questão, mas ressalta a importância da sustentabilidade e rentabilidade na atividade agrícola. Ele justifica que para atingir uma boa produtividade é preciso que o manejo seja planejado com antecedência para que sejam feitas todas correções necessárias no solo, atendendo aos critérios que a planta exige. 

“Quando falamos em pós de rocha e remineralizador em longo prazo estamos falando de regeneração, equilíbrio, aumento da capacidade de retenção do carbono no solo, melhora da capacidade de troca de cátions (CTC) e a capacidade de retenção de água (CRA), além da contribuição para a bio-ativação do solo”, finaliza. 


 

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