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Países árabes compram mais carnes e grãos do Brasil

As vendas dos árabes aos brasileiros também registraram queda nesse primeiro quadrimestre, de 13,41%


As exportações de grãos para os países árabes registraram uma alta expressiva, de 117,57%, em comparação com o mesmo período de 2015, atingindo UIS$ 338 milhões, o que representa 2,06 milhões de toneladas. A venda de carnes para os países árabes também aumentou 3,81% nos primeiros quatro meses do ano, seguindo tendência já verificada no mês passado após os primeiros embarques do produto para a Arábia Saudita, que suspendeu o embargo à carne brasileira no final do ano passado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB).

Outro destaque das exportações brasileiras são os veículos (automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres), que subiram 171,74% nos quatro primeiros meses do ano em comparação com 2015.  No total, porém, as vendas aos países árabes caíram 3,59% no quadrimestre em comparação ao ano anterior, passando de US$ 3,58 bilhões para US$ 3,45 bilhões.

Com relação aos países, a Arábia Saudita e o Egito foram os países que mais compraram do Brasil, US$ 818 milhões e US$ 643 milhões, respectivamente. A seguir aparecem os Emirados Árabes e a Argélia.

Para o secretário-geral da CCAB, Michel Alaby, a alta na venda de cereais acontece porque os países estão reabastecendo seus estoques. A venda de carnes para a Arábia Saudita também é destacada pela CCAB. “Nesse período, temos o fim da safra e o início das vendas do Ramadã, o que impulsionou a venda de alimentos.” Ainda segundo Alaby, em abril os preços de proteínas e commodities continuavam em queda e “esse decréscimo foi sentido nas exportações do mês”.

As vendas dos árabes aos brasileiros também registraram queda nesse primeiro quadrimestre, de 13,41%. Os produtos mais importados pelo Brasil foram combustíveis minerais e adubos ou fertilizantes. No total, os brasileiros importaram o equivalente a US$ 1,73 bilhão de janeiro a abril. Em 2015, no mesmo período, esse valor era de US$ 2 bilhões.

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