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Palha deve ser retirada da linha da cana em regiões mais frias

Com a queda da temperatura, presença da biomassa atrasa brotação da soqueira e favorece o alojamento e desenvolvimento de pragas


O manejo da cultura da cana-de-açúcar deve levar em consideração, entre outros fatores, o impacto das condições climáticas em diferentes fases de desenvolvimento da planta. Com a proximidade do Inverno e a queda mais acentuada da temperatura em algumas regiões canavieiras, existe a necessidade de retirada da palha da linha de cana. Caso não seja removida, a biomassa – proveniente da colheita mecanizada da cana crua – pode provocar alguns transtornos para os canaviais.

Um dos problemas causados pela palha é dificultar a brotação das soqueiras. A retirada da palha da linha da cana, principalmente em locais mais frios, amplia as possibilidades de o canavial ter uma brotação mais rápida – afirma o engenheiro agrônomo Auro Pereira Pardinho, gerente de marketing da DMB Máquinas e Implementos Agrícolas.

A remoção dessa biomassa diminui o risco de alojamento e o desenvolvimento de pragas, como a cigarrinha das raízes, na linha de cana. Além disso, minimiza o efeito de geadas leves – observa Auro Pardinho. A presença da palha cria condições favoráveis para que a geada cause mais danos para a planta – comenta. A biomassa removida da linha da cana é adicionada ao volume da palha na entrelinha.

Segundo o gerente de marketing da DMB, entre as regiões canavieiras com temperaturas mais baixas, que requerem a remoção da palha da linha da cana, incluem-se: o Sul de Mato Grosso do Sul; áreas de cana do Paraná, além da região de Piracicaba e o Sul do Estado, em São Paulo.
 
A eficiência na operação de retirada da palha depende da utilização de um implemento adequado – destaca Auro Pardinho. A DMB disponibiliza para o mercado o desenleirador de palha para cana crua, que tem a simplicidade operacional como um dos seus diferenciais. Esse implemento não exige trator de alta potência – pode ser de 75 hp, por exemplo – para a sua utilização no canavial.  

O desenleirador foi projetado para apresentar baixa manutenção, qualidade e eficiência operacional. O implemento da DMB é composto por 6 rodas – com 28 dedos flexíveis cada uma – distribuídas em 3 conjuntos oscilantes, com regulagem de espaçamento e inclinação dos discos. Essa característica permite regular a largura da faixa do afastamento da palha.

O modelo possui ainda duas rodas de ferro alinhadoras e estabilizadoras que liberam a ação do sistema hidráulico do trator para que seja mantida a altura de trabalho do implemento. Para os deslocamentos entre as áreas, o desenleirador tem pontos para fixação dos braços oscilantes, o que evita que o efeito alavanca cause algum dano em sua estrutura.

Os dedos flexíveis das rodas do desenleirador são interligados por um cabo de aço com terminal. Em decorrência disto, não ocorrem perdas desses componentes na lavoura caso ocorra alguma quebra.

Uma reclamação constante dos usuários desse implemento é a quebra dos dedos. Porém sabe-se que isso é consequência do uso de dedos paralelos que não possuem a têmpera adequada e custam bem mais barato que os dedos originais. Sempre que somos abordados com essa reclamação, perguntamos se quando o implemento foi adquirido os dedos começaram a quebrar logo que começou a trabalhar, ou demorou para começar as quebras. A resposta é sempre a mesma: demorou muito para começarem a quebrar. Agora chegam a quebrar já no dia seguinte que são colocados. Isso comprova o uso de dedos paralelos e a importância de sempre se utilizar peças originais nos implementos, ressalta Pardinho.

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