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Pará pode receber programa nacional de melhoramento genético de gado


Na tarde desta quarta-feira (2), a presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Cleide Amorim, participará de uma reunião em Uberaba, Minas Gerais, sobre a possibilidade de expansão do programa de melhoramento de gado Pró-Genética, realizado pelo governo daquele estado, para o rebanho bovino da agricultura familiar de todo o país.


Amorim tratará com o governo mineiro representando não só os criadores do Pará - cujo rebanho beira os 20 milhões de reses - mas todas as entidades públicas de assistência técnica e extensão rural do Norte do Brasil, já que a gestora também acumula o cargo de diretora da região Norte da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer). “A pecuária é uma das principais expressões da agricultura familiar paraense, principalmente no sul e sudeste do estado. Por isso temos tanto interesse em ações que melhorem a qualidade dos animais – tanto para as raças com aptidão de carne, quanto para as com aptidão de leite”, resumiu Amorim.

O Programa Pró-Genética se baseia no melhoramento genético dos rebanhos por meio de indicação científica para a aquisição de touros puros e certificados (com Registro Genealógico Definitivo e exames andrológicos, sobre o potencial fértil do reprodutor), mais facilidade de financiamentos bancários.


De acordo com a veterinária da Emater do Pará, Érica Bandeira, que também estará presente na reunião, além do Programa Bacia Leiteira na Agricultura Familiar (Problaf), a Empresa já desenvolve experiências exitosas pontuais de incentivo, no sentido de melhoramento genético, às cadeias produtivas da carne e do leite. “Temos projetos de inseminação artificial, por exemplo”, aponta, ressaltando que um dos principais esforços dos extensionistas é apoiar o trabalho das famílias com gado leiteiro, por questões de segurança alimentar.

Segundo ela, o gado melhorado geneticamente, por apresentar produtividade no mínimo 20% maior, reduz a necessidade de expansão do rebanho – por consequência, do pasto. “E isso oferece um ganho ambiental quanto à atividade”, completa.

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