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Para salvar as abelhas é preciso mudar colmeias

Para especialista, formato das colmeias é o problema


A diminuição de quase 40% no número mundial da população dos principais polinizadores, as abelhas, está exigindo que se criem mais colmeias diferenciadas para “salvar” esses insetos. Foi isso que informou o especialista Derkel Mitchell, em um artigo que foi publicado no portal The Conversation.

Além disso, ele explica que é preciso que a apicultura utilize técnicas modernas para proteger as suas abelhas, como o monitoramento daquelas que vivem em locais muito diferentes do seu habitat natural. Mitchell é especialista no assunto, tendo dedicado anos de sua vida acompanhando a apicultura.

“Há alguns anos, demonstrei que as perdas de calor das colmeias artificiais, ou seja, aquelas feitas pelo homem, são muitas vezes maiores do que os seus ninhos na natureza. Agora, usando técnicas de engenharia é possível encontrar mais facilmente esses problemas. É possível notar que o desenho atual das colmeias artificiais também cria níveis de umidade mais baixos, que favorecem parasitas predadores dos insetos”, comenta.

Isso porque, os ninhos naturais que são formados dentro das cavidades das árvores criam altos níveis de umidade, onde as abelhas conseguem evitar que esses parasitas se reproduzam, podendo estragar a qualidade de vida da colmeia, ou até dizimar a população. “Podemos ver a qualidade das abelhas na sua capacidade diferenciada de escolher ninhos maiores ou menores, dependendo das características do ambiente e também das próprias características dos polinizadores para aquele local específico”, conclui o especialista, em sua publicação.

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