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Paraná não deve produzir etanol de milho


Com a criação de usinas voltadas para a produção de etanol de milho no Mato Grosso, a discussão sobre as fontes renováveis de energia voltou à tona. Mas, segundo o presidente da Alcopar, para o Paraná, não é viável transformar o milho em etanol, já que a produção de proteína animal é um mercado mais vantajoso economicamente em relação à produção do combustível. "Além disso, o etanol de milho não consegue competir com o da cana", observa.


Segundo ele, esse tipo de investimento só vale a pena em regiões onde há um excedente de produção e quando o preço da saca está baixo, como é a atual realidade do Mato Grosso que, além de tudo, possui um elevado custo para transportar o milho das fazendas até o porto. "Vejo a criação dessas usinas como uma oportunidade para os produtores daquele estado garantirem uma renda", completa.

Luiz Carlos Correia de Carvalho, presidente da Abag, destaca que tudo aquilo que favorecer a oferta de etanol será benéfico. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a cada tonelada de milho são gerados entre 380 e 400 litros de etanol. Ainda de acordo com dados do Mapa, com uma tonelada de milho também é possível produzir 200 quilos de farelo para a produção de ração e outros 20 litros de óleo de milho.

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