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Paranaíta/MT atrai investimentos e nova fronteira pode surgir

75 mil ha podem ser convertidos para produção de grãos


Cerca de 75 mil hectares podem ser convertidos para produção de grãos

O município de Paranaíta, na região norte de Mato Grosso (880 km de Cuiabá), deve despontar em breve como uma das novas fronteiras agrícolas do Estado. São 200 mil hectares de pastagens, sendo 75 mil aptos para a agricultura. Chama à atenção do fato de a localidade ter apenas 27 anos de emancipação e num ciclo tão curto já tendo passado pelos ciclos do café, arroz, ouro e madeira e mais atualmente com forte vocação na pecuária, com um rebanho bovino de 406,09 mil cabeças.


O potencial agrícola do município foi apresentado aos produtores rurais, sociedade e investidores na última sexta-feira, durante o 1º Encontro do Agronegócio de Paranaíta, que reuniu cerca de 300 pessoas. O evento foi uma realização da prefeitura municipal e Sindicato Rural, com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e o do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MT).

Segundo o prefeito do município, Tony Rufatto, a construção da Usina Hidrelétrica Teles Pires, no rio de mesmo nome, prevista para ser finalizada em 2014, e a pavimentação da MT-206, que liga Paranaíta a Alta Floresta, a conclusão da BR-163 são alguns dos investimentos que farão com que o município desponte seu potencial para a agricultura. “A construção da hidrelétrica e a pavimentação das rodovias que ligam o município a outras cidades da região irá trazer muitos investimento, entre eles a agricultura”, comenta Rufatto.

O presidente do Sindicato Rural de Paranaíta e secretário de Agricultura do município, Ivan Moreno de Jesus, destaca que o objetivo do evento foi o de estimular a produção agrícola, principalmente de soja e milho. “Nós estamos aproveitando o bom momento da agricultura e atraindo uma atividade nova ao município. Sempre soubemos do potencial de Paranaíta, porém, esbarrávamos na logística deficiente, problema que está próximo do fim com a conclusão da BR-163, que viabilizará nossa produção””, afirma Moreno


De acordo com o presidente do Sistema Famato, Rui Prado, Mato Grosso tem enormes áreas aptas à produção de grãos sem a necessidade de derrubar nenhuma árvore, sendo Paranaíta um exemplo. “O município já é um polo da região e tem muito potencial agrícola. É uma oportunidade de investimentos para os produtores que vieram para cá produzir e é papel do Sistema Famato apoiar iniciativas como esta”, destaca Prado.

A previsão é que na próxima safra a produção de Mato Grosso já seja escoada pelos portos do Norte do país, através da BR-163.

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