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Parceria entre Brasil e Alemanha quer projetos de bioeconomia

Desenvolvimento de soluções sustentáveis é um dos objetivos


Foto: Arquivo

Uma parceria entre Brasil e Alemanha busca desenvolver projetos voltados para a bioeconomia.  A iniciativa visa apoiar o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas, produtos, serviços e processos, baseadas nos temas de “uso industrial da biomassa” e de “plantas medicinais e aromáticas”, promovendo a geração de conhecimentos, tecnologia e inovação para ganhos econômicos, sociais e ambientais de ambos os países. 

Para isso está aberta até o dia 19 de março a Chamada Pública Conjunta Brasil-Alemanha para projetos de bioeconomia. As propostas selecionadas devem receber recursos já anunciados de R$ 9,3 milhões pelo governo brasileiro e € 2 milhões pelo governo alemão. Os recursos serão disponibilizados para projetos apresentados por instituições de Ciências e Tecnologias brasileiras (universidades, Institutos Federais, órgão estaduais de pesquisa), associadas a empresas brasileiras, obrigatoriamente em cooperação com uma instituição alemã. 

As propostas de projetos acompanhadas da documentação devem ser enviadas por meio do sistema de Formulários para Apresentação de Propostas (FAP) específico para esta seleção pública. 

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, destaca que a parceria trabalhará temas importantes para o desenvolvimento do país. “A Bioeconomia, ao associar estratégias de acesso aos mercados para produtos e processos da nossa biodiversidade, com base em sistemas produtivos inovadores, sempre a partir de uma concepção de sustentabilidade, tem potencial de alçar o Brasil a novos patamares nos espaços mundiais”. 

Os projetos apoiados para trabalhar a temática do “Uso industrial de recursos renováveis (biomassa)”, podem englobar o desenvolvimento de produtos inovadores de interesse mútuo para Brasil e Alemanha a partir de resíduos agrícolas, de silviculturas e industriais, além de otimização e intensificação de processos. Podem também desenvolver produtos e processos de base biológica em cadeias de valor já existentes, com o objetivo de melhorar a competitividade e a eficiência de recursos, assim como ampliar as áreas de negócio. 

Já nos projetos com a temática “Plantas aromáticas e medicinais”, as plantas deverão estar associadas ao desenvolvimento de sistemas produtivos conduzidos por pequenos agricultores e agricultores familiares, podendo ser originárias ou não da biodiversidade nacional. 

Neste caso, a iniciativa propõe o mapeamento de populações das espécies trabalhadas para caracterização da diversidade genotípica e fenotípica; o desenvolvimento científico e tecnológico da produção, processamento e comercialização de plantas medicinais, plantas aromáticas, bioativos e seus derivados; além da avaliação, seleção e caracterização de plantas e seus componentes para produtos primários de alto valor agregado para aplicações industriais. 

Clique aqui  e confira um passo a passo para submissão da proposta. 

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