Parmalat e Calu contestam resultados do leite
Em nota, a Parmalat pediu "isonomia de tratamento" à Vigilância mineira e imediata suspensão da interdição dos lotes
O presidente do conselho de administração da Parmalat, Marcus Elias, disse ontem que os testes da Vigilância Sanitária de Minas não são determinantes para avaliar a qualidade do leite nem são exigidos pelo Ministério da Agricultura. Segundo o dirigente, o teste de cinzas, usado para medir a presença de neutralizantes de acidez, não é eficaz porque o estabilizante permitido por lei no leite longa vida altera o resultado. Ele disse ainda que não há padrões para presença de sódio no leite brasileiro.
Em nota, a Parmalat pediu "isonomia de tratamento" à Vigilância mineira e imediata suspensão da interdição dos lotes até que a empresa tenha acesso aos resultados das análises e apresente contraprova. A Calu informou, em nota, que dispõe de análise de dois laboratórios credenciados pelo ministério atestando a qualidade do leite nos produtos interditados. A empresa informou que vai retirar os lotes do mercado, apesar de não entender a divergência dos resultados. A empresa solicitou ainda que os mesmos testes sejam aplicados a outras marcas.
A Folha não localizou representantes da Centenário.