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Parque de Exposições Assis Brasil pode ter recursos extras

A obra que deve demandar maior aporte será a do cercamento do Parque


Relatório que determinará a abertura de licitações de obras estruturais será entregue na próxima segunda-feira

O Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, terá dinheiro extra para obras prioritárias que melhorem a infraestrutura, sem manutenção adequada ao longo dos anos, o que produziu um cenário de abandono em diversos pontos. Ao participar ontem (24) do Bocal de Ouro, o governador Tarso Genro garantiu que, além dos R$ 5,5 milhões já autorizados, serão liberados recursos adicionais à medida que a evolução das licitações apontarem essa necessidade. Segundo Tarso, existe no país um descumprimento de prazos causado pela disputa entre empresas por licitações. Daí sua cautela em prever execução das obras em tempo hábil. "Nem tudo deve estar pronto até a Expointer, mas estaremos melhor preparados. O Estado precisa retomar o controle do Parque, sem fatiamento de responsabilidades."


Segundo o governador, na próxima segunda-feira, o diretor do Parque, Telmo Motta Júnior, receberá um relatório da Secretaria de Obras Públicas sobre o andamento dos projetos, previsão de início e término de obras e reformas, a estimativa de recursos e o posicionamento do que poderá ser concluído até o começo da Expointer, em agosto. A partir disso, as licitações começaram a andar. São urgentes a recuperação das instalações da Cria para alojamento de servidores, além da substituição de 350 baias para equinos. Segundo Motta Júnior, a obra que deve demandar maior aporte, cerca de R$ 2 milhões, será a do cercamento do Parque, comprometido pela ferrugem, com concreto. "A segurança é fundamental para impedir a depredação do patrimônio público e invasões."

Outras prioridades são a reforma da Inspetoria Veterinária e Zootécnica e a implantação de um sistema de drenagem na Pista Central. Tarso adiantou que está em elaboração um plano para a melhor utilização do Parque, como um centro de atividades permanentes. Uma das conversas em andamento é com a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Segundo o presidente da ABCC, Manuel Luís Benevenga Sarmento, a intenção é construir salas para reuniões, congressos e cursos.

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