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Pecuarista precisa tomar alguns cuidados na vacinação

Vacinação contra a febre aftosa vai até o dia 31 deste mês


A etapa de vacinação contra a febre aftosa vai até o dia 31 deste mês. Até lá, todas as 13,3 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino devem ser imunizadas. A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa-RS) e o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) esperam atingir uma cobertura vacinal mínima de 90%. Por isso, alerta o chefe do Serviço de Doenças Vesiculares da Seapa, Fernando Groff, “a aplicação da dose deve ser feita de forma adequada para garantir a eficiência vacinal.”

 A condição ideal para aplicar a vacina é com o animal contido, A contenção do animal é importante para evitar problemas na aplicação da dose e também acidentes com os trabalhadores. Para quem não conta com um tronco de imobilização, o animal pode ser contido (preso) em palanques ou mesmo junto a cercas de madeira, utilizando cordas para contenção de patas (acima do jarrete) e cabeça. A melhor forma de fazer esse manejo é envolvendo duas pessoas: uma para a contenção adequada e outra para a aplicação da vacina.

 A vacina pode ser aplicada por via intramuscular ou subcutânea, sendo a última a mais utilizada, por apresentar maior facilidade. Quem não dispõe da tradicional pistola para vacinação pode usar seringas metálicas esterilizáveis ou mesmo seringas descartáveis.  A agulha ideal para a aplicação da vacina contra a febre aftosa deve ser de calibre 20x20 (20mm x 0,20 mm), o que facilita a aplicação. 

O melhor momento para a aplicação da dose é nas horas de temperaturas mais amenas, antes das 10h ou 11h da manhã, ou após às 15h. Animais em rotina de manejo, como os leiteiros, podem ser vacinados nos habituais de movimentação.

 Caso a aplicação não tenha sido realizada adequadamente, a operação deve ser repetida. Animais em lactação podem ser vacinados e ordenhados normalmente, já que a vacina não deixa resíduos. O pecuarista deve prestar atenção apenas se a vacina provocar alguma reação como febre, que pode afetar a qualidade do leite e também das carcaças de animais abatidos em condição febril. 

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, acredita que o produtor começa a ter maior entendimento sobre a importância deste processo para garantir a sanidade do rebanho.  “Esperamos que cada um faça a sua parte para que em breve o Rio Grande do Sul possa ser área livre sem vacinação.”

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