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Perdigão é uma das maioras empregadoras do país


A Perdigão encerra o ano de 2003 como uma das maiores empregadoras do país. São mais de 27,9 mil funcionários, sendo que somente esse ano a empresa gerou 4 mil novos postos de trabalho.

Este ano também foi marcado pela conclusão da implantação do Complexo Agroindustrial de Rio Verde (GO), maior projeto industrial da empresa, que demandou nos últimos anos mais de R$ 410 milhões em investimentos. A Perdigão completa assim, um ciclo de 10 anos de crescimento contínuo (média de 13% ao ano no período de 94 a 03), desde que um pool de fundos de pensão assumiu o controle acionário da Empresa e profissionalizou sua gestão em 1994.

A empresa estima que seu faturamento deste ano ficará acima de R$ 4,3 bilhões, valor 30% superior em comparação a 2002. O ano deverá fechar com um crescimento de 7% dos volumes totais comercializados.

Em 2004, a Perdigão prevê que o consumo no mercado interno deverá crescer em torno de 4,5%, influenciado pela retomada dos investimentos em atividades produtivas com a conseqüente melhoria da renda e o aumento do consumo. Esse quadro deve refletir em um crescimento ao redor de 8% dos volumes a serem comercializados em 2004 pela empresa.

Para elaboração desse cenário, a companhia considerou como premissas do seu orçamento a continuidade da queda da taxa de juros, controle da inflação, discreta tendência de alta do dólar, um crescimento do PIB de 3% e inflação anual de 7,5% (IGPM).

Durante este ano, as exportações estiveram em alta, mesmo com as restrições estabelecidas ao peito de frango salgado na Europa. No atual exercício, as vendas da Perdigão para o mercado externo deverão superar a casa de R$ 1,8 bilhão, o que representa 47% do faturamento líquido da empresa.

Os cálculos apontam para um aumento de cerca de 10% nos volumes exportados em 2004. Esse índice deverá ser garantido com o crescimento das vendas na Ásia e abertura de novos mercados. A fixação de cotas de importação de carne de frango e suíno pela Rússia não deverá impactar o desempenho da empresa. No caso do frango, a Perdigão vai redirecionar excedentes para outros mercados. Já em relação à carne suína, existe a possibilidade de realocação de parte do produto para o mercado interno e, ainda, de uma adequação dos níveis de produção.

Os custos de produção no início do próximo ano deverão continuar pressionados pela soja, que sofreu significativo aumento nos últimos meses devido à quebra da safra americana. Quanto ao milho, apesar da previsão de redução em 10% da área plantada, os estoques de passagem são satisfatórios e garantem o abastecimento, afastando a necessidade de importação de grandes volumes.

No próximo ano, os lançamentos de novos produtos estarão sujeitos à demanda do mercado. O objetivo será antecipar as tendências no setor, sempre com os olhos voltados às necessidades do consumidor, que busca novidades para variar o cardápio do dia-a-dia, tanto no segmento de carnes quanto no de pratos prontos e massas prontas congeladas.

O mix da empresa soma hoje mais de 400 itens no mercado interno. Ano a ano, a Perdigão amplia seu market share nos diversos segmentos que atua. De acordo com dados do Instituto Nielsen, no acumulado do ano, a participação da categoria de industrializados ficou em 24,6%, enquanto os congelados chegaram a 34,5% e o segmento de pratos prontos congelados de massa conquistou uma fatia de 34,4%.

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