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Pesquisa agropecuária gaúcha cresce em 2004


No ano em que a pesquisa agropecuária realizado pelo Rio Grande do Sul comemorou 85 anos de existência, o destaque foi à ampliação do número de estudos científicos em andamento. Segundo o diretor-presidente da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (Fepagro/RS), Carlos Cardinal, a instituição elevou de 69 para 249 o número de projetos em execução. Os estudos científicos são distribuídos em seis linhas de pesquisa, que abrangem desde o melhoramento genético de grãos até a sanidade animal.

Dentre essas ações está a coordenação do Programa RS Rural Campanha e Fronteira Oeste, no qual são executadas pesquisas e ações direcionadas para a melhoria da produção dos pecuaristas familiares. “Queremos gerar tecnologias adaptadas para esses produtores, que vêm perdendo renda ao longo dos últimos anos”, explica o dirigente. Os projetos foram implantados em oito municípios: Hulha Negra, Dom Pedrito, São Gabriel, Alegrete, São Borja, Maçambará, Uruguaiana e Livramento. Ao todo, o investimento irá chegar a R$ 520 mil.

De acordo com Cardinal, o aumento no número de pesquisas se deve a uma política de privilegiar as parcerias com outras instituições e empresas privadas, além dos esforços em angariar apoio de agências de fomento. “Além disso, nós lançamos, ainda no início do ano, um edital interno para impulsionar alguns estudos prioritários que não conseguiram obter recursos de agentes externos para execução”, comenta.

Outra prioridade concretizada este ano foi o início da modernização das unidades da Fepagro que integram a Rede Agrometeorológica do Estado. Numa primeira etapa já entraram em funcionamento cinco novas estações automatizadas. Um novo edital de compra para mais três unidades está em andamento. O investimento em cada estação é de R$ 20 mil.

Um outro edital também está tramitando na Central de Licitações do estado (Celic) para selecionar uma empresa que vai elaborar o projeto de construção de um laboratório de biossegurança. Com o empreendimento, será possível realizar, no Rio Grande do Sul, análises com microorganismos sofisticados, como os vírus causadores da febre aftosa. As informações foram cedidas pela Assessoria de Imprensa da Fepagro.

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