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Pesquisa aponta café em 5º lugar na arrecadação do Valor Bruto da Produção

Faturamento bruto da cafeicultura de Minas Gerais representa 61% do faturamento da lavoura de todos os Cafés do Brasil


Foto: Pixabay

Estudo elaborado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), traz dados do Valor Bruto da Produção (VBP). Em relação às lavouras brasileiras, foi calculado para o ano de 2020 em R$ 448,4 bilhões, tendo como base principal a produção dos últimos quatro trimestres e os preços médios recebidos pelos produtores agrícolas nos meses de janeiro e fevereiro, de dezessete culturas que foram objeto desta pesquisa para estimar o faturamento do setor.

Se for estabelecido um ranking das seis principais culturas, em termos de arrecadação, constata-se que a soja está em primeiro lugar, com faturamento bruto estimado em R$ 160,22 bilhões. Na sequência está o milho, com R$ 73,83 bilhões; cana-de-açúcar, com R$ 61,16 bilhões; algodão herbáceo, com R$ 42,6 bilhões; café, com R$ 25,11 bilhões; e laranja, com receita bruta calculada em R$ 14,73 bilhões. Nesse mesmo contexto, devido à sua proeminência, vale destacar ainda que o faturamento bruto da cafeicultura de Minas Gerais representa 61% do faturamento da lavoura de todos os Cafés do Brasil.

Com relação exclusivamente às lavouras dos Cafés do Brasil, se for estabelecida uma correlação do VBP de todas as lavouras pesquisadas com a receita da produção de café, nos seis principais estados da Federação que produzem essa cultura, constata-se que Minas Gerais, maior produtor de cafés do País, tem um faturamento estimado de R$ 15,32 bilhões exclusivamente com essa cultura, o qual corresponde a 34,6% do VBP total das suas lavouras, que é de R$ 44,22 bilhões. A seguir vem o Espírito Santo, segundo maior produtor de café, com uma receita bruta estimada para os cafés de R$ 4,69 bilhões, montante que corresponde a 78,5% do total arrecadado de suas lavouras.

Na sequência, destaca-se o estado de São Paulo, que é o terceiro maior produtor de cafés, cujo faturamento dessa cultura está calculado em R$ 2,3 bilhões, cifra equivalente a 4% do seu VBP da produção de lavouras. O quarto colocado na produção de cafés no País, o estado da Bahia, tem uma receita bruta estimada em R$ 1,14 bilhão, a qual corresponde a 4,5% das lavouras. Em quinto está Rondônia, que deverá faturar em 2020 a cifra de R$ 769 milhões com a cultura do café, receita bruta equivalente a 22,6% das suas lavouras. Por fim, em sexto lugar, vem o estado do Paraná na produção de cafés, com uma receita calculada em R$ 455 milhões, montante que corresponde a 0,9% do total a ser arrecadado com as lavouras do estado.

Finalmente, cabe ainda ressaltar que a participação percentual do faturamento bruto da cafeicultura em relação ao VBP de todas as lavouras permite estabelecer o seguinte ranking em termos de importância do café nos seis estados, ora em destaque. Assim, o Espírito Santo destaca-se em primeiro lugar, com o café representando 78,5% do faturamento das suas lavouras; em segundo Minas Gerais, com 34,6%; em terceiro Rondônia, com 22,6%; em quarto Bahia (4,5%); em quinto São Paulo (4%); e Paraná, que figura em sexto lugar nesse ranking, com 0,9%.a

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