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Pesquisa busca gene ancestral do milho com resistência contra lagartas

O objetivo é reintroduzir esses eventos no milho moderno



Cientistas suíços estão pesquisando o genoma de um milho ancestral para encontrar e recuperar características que conferiam resistência contra pragas. O objetivo é reintroduzir esses eventos no milho moderno, com o objetivo de repor uma defesa original do vegetal contra insetos e patógenos, divulga o CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia).

 
De acordo com os pesquisadores, o milho moderno perdeu a habilidade de produzir um composto químico chamado E-β-cariofileno, liberado naturalmente por ancestrais da planta quando as raízes estavam sob ataques de lagartas. Essa substância atrai nematoides “amigáveis” que, por sua vez, matam as larvas da lagarta-da-raiz do milho (Diabrotica virgifera) em poucos dias.

O grupo de cientistas, liderados pelo Dr. Ted Turlings, da Universidade de Neuchâtel (Suíça), investiga se a restauração da emissão do E-β-cariofileno protegeria o milho moderno contra lagartas. Testes revelaram que uma espécie de milho transgênico (contendo um gene do orégano) produziu o composto químico constantemente, atraiu mais nematoides e sofreu menos com o ataque das lagartas-da-raiz. 


“As ferramentas de defesa podem ser diretas, como a produção de toxinas, ou indiretas, a exemplo da produção de substâncias que atraem inimigos naturais dos herbívoros. Estamos estudando o teosinto, um ancestral do milho, para encontrar outras formas de proteção, que podem ter sido perdidas com a domesticação, com o objetivo de restaurá-las no vegetal moderno” completou o pesquisador suíço.

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