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Pesquisadores concluem segunda etapa de estudo da brucelose ovina

Os técnicos realizaram a coleta de soro de 1.742 ovinos em 640 propriedades rurais em todo o estado


A segunda etapa do estudo sobre a prevalência de brucelose ovina e dos fatores de risco associado à doença no Estado, foi concluída neste mês com a entrega no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) do último lote de amostras de soro ovino. O material, cuja coleta foi realizada por médicos veterinários do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria, passará agora por um processo de análise laboratorial, cujos resultados serão entregues pelo IPVDF ao DDA/SEAPA-RS até o final de janeiro. A segunda fase do trabalho, coordenada pelo chefe do serviço de doenças parasitárias do DDA/SEAPA-RS, médico veterinário Ivo Kohek Jr, foi realizada a campo e contou com a colaboração de 25 médicos veterinários e 25 auxiliares de campo. Os técnicos realizaram a coleta de soro de 1.742 ovinos em 640 propriedades rurais em todo o estado. Essa etapa foi realizada entre os dias 12 a 30 de dezembro.


Durante a terceira e última etapa do estudo será feita a análise dos dados laboratoriais, juntamente com a análise dos dados de campo, como questionário aplicado aos proprietários e os procedimentos de palpação dos animais coletados, a serem realizados pelos médicos veterinários. Os resultados finais deverão ser divulgados pelo DDA/SEAPA-RS até o mês de abril. Todos os dados desse estudo serão publicados em revista científica internacional e os resultados individuais de cada animal coletado serão entregues ao seu respectivo proprietário.

Com base no estudo será criado um programa sanitário estadual para ovinos, o qual contemplará essa e outras doenças de interesse a sanidade dos rebanhos ovinos gaúchos, visando controlar e erradicar enfermidades que causem perdas econômicas a ovinocultura gaúcha.


A primeira etapa do projeto foi marcada pela elaboração do seu desenho amostral e da metodologia a ser empregada no estudo, a qual estendeu-se de julho a novembro de 2011. Essa etapa foi elaborada por médicos veterinários do DDA em conjunto com a equipe do professor Luís Gustavo Corbellini, responsável pelo laboratório de Epidemiologia Veterinária (EPILAB) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ainda contou com o apoio de técnicos do IPVDF e aporte financeiro do Fundo de Desenvolvimento da Defesa Sanitária Animal no RS (FUNDESA).

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