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Pesquisadores diminuem emissões de metano do gado

Eles induziram o microbioma animal, que é uma área sem exploração científica


Foto: Marcel Oliveira

Pesquisadores da Universidade Ben-Gurion do Negev (BGU) aprenderam a controlar o microbioma da pecuária pela primeira vez, o que poderia inibir sua produção de metano e, portanto, reduzir uma importante fonte de gases de efeito estufa. As descobertas do professor Itzhak Mizrahi foram recentemente publicadas na Nature Communications. 

O microbioma animal é uma área sem exploração científica, que protege contra germes, decompõe os alimentos para liberar energia, produz vitaminas e exerce grande controle sobre muitos aspectos do sistema físico humano e animal. Os micróbios são introduzidos no nascimento e produzem um microbioma único que evolui com o tempo. 

Mizrahi e seu grupo estão conduzindo um experimento de três anos com 50 vacas divididas em dois grupos. Um grupo deu à luz naturalmente e o outro por cesariana. Essa diferença foi suficiente para alterar o desenvolvimento do microbioma e a composição do microbioma das vacas em cada grupo. 

Essa descoberta permitiu à equipe de Mizrahi, juntamente com o grupo do professor Eran Halperin da UCLA, desenvolver um algoritmo que prediz o desenvolvimento do microbioma e como ele evoluirá com o tempo, com base em sua composição atual. "Agora que sabemos que podemos influenciar o desenvolvimento do microbioma, podemos usar esse conhecimento para modular a composição do microbioma para reduzir o impacto ambiental do metano das vacas, orientando-os para os resultados desejados", diz Mizrahi. 

Mizrahi investigou o microbioma de vacas, peixes e outras espécies para tratar dos problemas globais moldados pelas mudanças climáticas. 

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