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Pesquisadores e olivicultores discutem agenda de pesquisa para a olivicultura

Foi alcançado o objetivo de troca de informações com o setor produtivo e de maior aproximação entre a Embrapa Agroindústria de Alimentos e os produtores


Olivicultores e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais debateram e definiram uma agenda de pesquisas que as duas instituições vão levar adiante. O Encontro Regional de Olivicultores e Pesquisadores – Em busca do aprimoramento do Azeite de Oliva Brasileiro foi realizado na Fazenda Experimental de Maria da Fé, da Unidade Regional EPAMIG Sul de Minas, situada no município de Maria da Fé, região da Mantiqueira, no dia 6 de dezembro. A iniciativa proposta por pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ) teve como objetivo ouvir dos produtores de azeitonas e azeites quais são os gargalos agronômicos e agroindustriais que entravam o desenvolvimento da cultura da oliveira e dos produtos processados derivados para focalizar a programação de pesquisa das duas instituições.

Na avaliação da equipe que organizou o evento, foi alcançado o objetivo principal de troca de informações com o setor produtivo e de maior aproximação entre a Embrapa Agroindústria de Alimentos e os produtores presentes. Como resultado final do evento, está sendo elaborado um documento, contendo as demandas identificadas e as ações de pesquisa a serem realizadas, que será disponibilizado na página web da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

A EPAMIG, precursora das pesquisas em olivicultura e detentora do maior banco de germoplasma de oliveiras no Brasil, é a responsável pela primeira extração de azeite de oliva extra virgem no Brasil, realizada em 2008, um marco na história do cultivo e exploração de oliveiras naquela região, desde a introdução das primeiras mudas por imigrantes de países europeus com tradição olivicultora. O Dr. Luiz Fernando de Oliveira da Silva, coordenador do Programa Especial de Pesquisa em Olivicultura, é a contraparte da EPAMIG do grupo de pesquisa da Embrapa Agroindústria de Alimentos encabeçado pelas Dras. Adelia Faria-Machado e Rosemar Antoniassi.  Também participaram do Encontro o chefe de Transferência de Tecnologia, Fernando Teixeira, os pesquisadores Andrea Guedes, Daniela Freitas, Humberto Bizzo e o consultor especialista em azeite Marcelo Scoffano.

Após as discussões em dois grupos sobre os principais gargalos tecnológicos, o que está sendo feito e o que deve ser feito nos próximos anos, a síntese das questões agronômicas e de processamento agroindustrial foram apresentadas e ratificadas em plenário.

As equipes de pesquisadores da EPAMIG e Embrapa vão transformar os problemas identificados em propostas de projeto para submissão às agências de fomento a fim de obter financiamento para a execução dos estudos e prover, como resultado, soluções que incrementem a eprodutividade e qualidade da produção de azeitonas e azeites de oliva na região. Desde a primeira extração para os dias atuais, a qualidade da produção de azeites da região tem sido reconhecida e tem ganhado mercado e a parceria da pesquisa pública com a iniciativa privada tem dado e vai continuar a dar sua contribuição.

O encontro contou com a participação de olivicultores de Maria da Fé e municípios mineiros vizinhos; produtores da região da Bocaina, São Paulo; o Vice-Prefeito de Maria da Fé, Luiz Augusto da Silva, e a Secretária de Agricultura, Carina Mori Diehl; representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cuja Comissão Permanente da Olivicultura Brasileira estava presente com seu presidente, Luís Pacheco; a Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira, AssoOlive, com seu presidente Nilton Caetano de Oliveira, entre outros.

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