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Pesquisas apresentam avaliação e diagnóstico de 37 Territórios Rurais

Evento acontece até sexta-feira, 8 de abril


Pesquisadores universitários de 37 Territórios Rurais estão em Brasília para apresentar o resultado de pesquisas de acompanhamento, monitoramento e avaliação do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat), realizadas em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O secretário de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Jerônimo Rodrigues Souza, participou nesta quarta-feira (6) da abertura do II Encontro Nacional das Células de Acompanhamento e Informação.

As universidades começaram as pesquisas em 2010 e o encontro pretende analisar os resultados por território e identificar aspectos que contribuam para a operacionalização do Sistema de Gestão Estratégica (SGE). O sistema reúne informações sobre cada território e gera indicadores sobre identidade territorial, gestão dos colegiados, capacidades territoriais e índice de condições de vida e também alimenta os estudos dos professores.

Jerônimo disse que este modelo de pesquisa ajuda a construir uma forma de gestão para o desenvolvimento do próprio território rural. O secretário apontou que a parceria com o CNPq será ampliada e novas pesquisas irão complementar o diagnóstico. “A aproximação da Academia com os Territórios Rurais faz com que as universidades desenvolvam cursos voltados para a realidade do território, identificando as necessidades dos específicos arranjos produtivos”, destacou.

Além de avaliar a gestão dos programas e políticas voltados para cada território, a pesquisa avalia as condições de vida das famílias de agricultores. O coordenador do Projeto do Território da Zona Sul do estado do Rio Grande do Sul, Sérgio Schneider, é sociólogo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e destaca o questionário que mede o Índice de Condições de Vida. “Esse questionário trata da percepção das famílias rurais sobre a qualidade de vida. Não medimos somente o lado econômico, mas questões que tratam da aplicação das políticas públicas, nível de educação e as condições de meio-ambiente, por exemplo”.

O encontro segue até sexta-feira (8), no Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos da CONAB.

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