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Petróleo puxa o preço da soja

A ameaça do segundo furacão nesta temporada – denominado Ike – de interromper as plataformas petrolíferas do Golfo do México pode ajudar na recuperação “momentânea” dos preços da soja


A ameaça do segundo furacão nesta temporada – denominado Ike – de interromper as plataformas petrolíferas do Golfo do México pode ajudar na recuperação “momentânea” dos preços da soja.

Desde dezembro de 2007, a correlação entre o petróleo e o óleo de soja é quase perfeita, ou seja, os dois produtos apresentam as mesmas variações nos seus preços, respondendo da mesma maneira aos fundamentos do mercado.

Variações nos contratos de óleo de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) interferem diretamente nos contratos do grão. Após a desvalorização verificada para a maioria das commodities, em especial o barril do petróleo, a soja vem sofrendo distorções no seu preço, não refletindo o ajuste entre sua oferta e demanda.


A cotação do bushel em US$11,77 na CBOT é a menor desde abril deste ano. As previsões de safra norte-americana (um dos principais fundamentos de mercado atual) não mostram um volume que recupere os estoques finais do grão, ao menos para essa safra. Além disso, o constante aumento no custo de produção não incentiva o aumenta na produtividade, o que pode ajustar ainda mais os estoques finais.

Quanto maior for o ajuste entre os estoques finais e a demanda, mais alto será o preço. Por enquanto, a “compra” fica por conta dos países emergentes, que ainda garantem o aquecimento da economia internacional, prometendo ainda muita volatilidade ao mercado de commodities.

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